sexta-feira, 30 de março de 2012

Pra quem escrevo e por que leio.

O paradoxo de você não saber se a pessoa tá falando sozinha e te enganando, ou falando comigo e sendo enganada por ela mesma...

Sinergia.

Se você, e apenas você, for confiável, também sou . E então tudo é possível.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Psicodelia

Geral pira na psicodelia.

o mais o que.

Você tem que ser muito rico pra uns, pra outros tem que ser muito pegador e pra muito poucos você tem que ser muito você.
O que você exige dos outros mostra qual dos três tipos você é.
Talves haja como ser os três mas não estou apto pra afirmar isso.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Perdi a guerra.

Perdi a gurra
Cheguei muito adiantado, pensando ser uma brincadeira.
 Esperando entendiado , resolvi ir ao banheiro para  fazer besteira.
 Só que tinha uma fila tão grande que passou a terça-feira.
Quando voltei já tinha acabado e só restava tudo zuado.
Como não tivesse ali, o que fazer mais.
Voltei então, para minha casa em paz...

segunda-feira, 19 de março de 2012

Cético .

Ceticismo demais cheira tão bem quanto fé demais...

O que eu fiz???

Das sensações mais estranhas e que eu não desejo para ninguém . Está a de saber o que fez enquanto estava inconsciente por outra pessoa.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Achados e perdidos

Guardo o que  acho de tudo, para não perder o que sei : que nada sei.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Realidade paralela.

"Pessoas enlatadas em óleo comestível."
Parecem-se tanto conosco , menos que não são peixes evoluídos e sim apenas macacos de bando. Fácilmente caçáveis quando vamos fora d'água e lançamos nossas redes. Nossas redes são tão largas que eles não enxergam as bordas. Só sabem que estão presos quando tentam saltar e batem nas grades. . Deixamos estes irem.
Deitados assim parecem-se conosco nos transportes públicos. Apertados nos trens sub-leito-marinho, indo e voltando do trabalho na maior parte das vezes. E outras, já para os que se aventuram em voar fora d'água, para pescar estes deliciosos homens para serem enlatados em óleo comestível, que eu como, insatisfeito, quando chego do meu trem lata , vindo do trabalho de cardume..

Assembléia.

Quando nasci meu pai era pastor. Me lembro de como era na minha infância .
Era oferecido ao pastor o pagamento de todos as suas necessidades e um salário. Telefone( era caro o telefone no final de 70), um carro, combustível, uma casa, escola para as crianças. etc. etc. etc.
Mas meu pai recusou muitos dos privilégio e aceitou apenas um salário e o carro, necessário para fazer o trabalho de ir a casa das ovelhas para ouvi-las. Era considerado um excelente pastor. Ainda é.
Meu pai é um bom exemplo pra mim em muitos aspectos...

Igualador Universal da Paz de Consciência. (para continuar em paz)

Tudo que eu faça nessa vida de notório, comparado com um evento imperceptível, mas preponderante ao equilíbrio constante na balança cósmica ou à sua reviravolta no tempo-espaço, não importando a opinião dos sábios e dos que foram assim chamados, tem qualquer significância. Foi feito sobre um tempo em que o mais importante ainda seria feito, ou mesmo já tinha sido feito. Num tempo de paz. O mundofeliz.

Chato ou engraçado.

Me tirem de perto de mim, que eu não me aguento mais.

Amarelinha

Desenhe a amarelinha com com gis de qualquer cor(pode ser com pedaço de tijolo também).
Começe no inferno.
 Acerte a pedrinha na casa um.
 Pule a casa um e continue pulando para as casa seguintes.
 Vá assim até o céu.
Pode escolher o pé que pula nas casa ímpares, mas terá que usar os dois nas casas duplas.
Continue pulando sempre a casa acertada e pule na volta também.
Repita o processo em todas as casas, indo e voltando, até estar definitivamente no céu.
Ganha quem conseguir primeiro.
Se a pedra cair na linha, faça a meia lua dentro ou fora(e comece sempre por fora).
Para amarelinha é melhor ter uma pedra chata e que não rola.
Boa mira e sorte também conta(pra quando a pedra rola de lado).

 Entendeu ou quer que eu desenhe?

terça-feira, 13 de março de 2012

O rato. *

Eu estava num sonho profundo e não pensava sobre nada. Nada era, naquele estado em que você não está consciente e não sabe nem ao menos quem e nem o que é.
 Eu flutuava com o corpo em meu colchão que ficava sobre o assoalho mesmo , sem nenhuma proteção contra a umidade.
Estava longe e há muito tempo , disso sabia pela medida de tempo do evento do despertar, mas uma música ao longe me puxava de volta. Não sei porque exatamente essa música, dessa cantora, e apenas esse verso. Apenas ouvia o verso se repetindo e se repetindo. Na verdade me lembro ainda de querer ouvir melhor a música e ver de onde vinha.
"...Fura o dedo e faz um pacto comigo... Fura o dedo e faz um pacto comigo... Fura o dedo e faz um pacto comigo..."
 Repentinamente acordei e meu dedo pingava sangue.
 Confuso me levantei do colchão e pulei do leito.
- Tem um rato no meu quarto!!!
 O rato ainda estava ali. Afastei o colchão . Minha mãe percebeu a situação ficou de pé em sua própria cama. Gritava -Mata!!! Mata!!!  Mas eu sou pacifista, não ia matar o bicho por nada. Hoje dou risada ao pensar no cara (devia estar com fome e eu dormi com a mão suja de alguma comida...) e minha mãe gritando.
 Minha mãe pulou da cama e foi para o corredor para pegar a vassoura. Fui até a janela e a abri de vez , pois estava apenas com a frestinha, que permitiu a entrada do camundongo, aberta.
Parece que o carinha entendeu a deixa e pulou detrás do guarda roupas pela janela.
Fui cuidar do dedo e pensei -Agora tenho que ir na merda do hospital... - e aí parou de sangrar. Fui me vestindo. Anotei na agenda. Manter a janela fechada ou comprar um cama. (Comprei a cama, depois.)


*Esta história é baseada em fatos e baseados reais. Qualquer semelhança com qualquer pessoa normal seria mera identificação de possibilidades. Qualquer dúvida pergunte ao rato.

Vergonha na cara?

Eu sou um tímido descarado.
Perdi a vergonha na cara junto com a cara.
Agora mostro o sorriso que sobrou
   e não deixo ninguém me beijar.
Não podem, minha cara está no chão.
Gargalho sem boca,
 Sorrindo, sorrindo!
 Meu sorriso faz tremer os seus pés.
Mas tão fraquinho é o meu sorriso,
Que não ouves,
E sentindo e não atentando,
Simplesmente não podes ouvir com um só.
 Eu canto e o som sai de baixo.
 Eu sopro e ele dá uma volta.
 Não podes ver de onde vem o som,
E o calor do meu hálito.
 E o brilho dos meus dentes.
Será minha cara?
Mas sou um descarado.
Continuo rindo.
Pra que não me beije.
Não seja minha redentora em público.
Pois sou descarado demais e sou tímido demais pra isso.

sábado, 10 de março de 2012

Aputa

Me ama mesmo que me dá algum valor. E só. O resto é só uma desculpa pra me foder de graça.

Asas

Ouvia por sobre o meu ombro , vindo de trás uma voz que gritava:
-Borboleta ! Borboleta ! Sua borboleta!!!
 Mas por mais que desse voltas não via de onde vinha. Pareceia longe, mas sempre na mesma distância!
 Olhava para baixo e para cima , hora parecesse que vinha de cada direção. Rodava para a direita e para esquerda, mas não conseguia ver e nem me afastar, e nem me aproximar dela. Que aflição!!! Seria uma voz na minha cabeça?
 Firmei a vista para ver o que fosse menor , já que longe e grande não encontrasse. E foi por acaso que encontrei, em minhas próporias costas a origem do grito.
Eram uma escaminha de asa, que não se enchergava e por isso me xingava do que ela mesma constituía. A minha asa de borboleta, trazia minha escaminha revoltada, pouco antes de voar descolada, sem da asa alterar nada.
 Descansei a vista e apurei o ouvido. Pois agora, queria ouvir o que diziam, a pena, a escama e o pelo das minhas outras asas...
 Continuar voando enquanto isso.

quinta-feira, 8 de março de 2012

A Mulher

Duas mulheres marcam definitivamente minha memória e vida. Minha mãe e uma outra , que o nome eu não menciono, por puro respeito humano. Minha mãe, que me cuidou e me nutriu desde que, contrariamente aos seu planos, soube que estava grávida e por sua vontade deu continuidade a isso, e a mulher que primeiro me abriu as pernas, esta contrariando os planos de minha mãe para mim. Por incrível que pareça, foi esta a que me fez fixar a outra memória marco mulher...
 Minha mãe usava um D.I.U. (dispositivo intra uterino, que permite a mulher não engravidar e não parir). Mas mesmo assim, resolveu dar continuidade a gravidez e enfrentando todos os riscos, dar a luz a mais uma pessoa.
 Minha memória mais antiga é a de estar me amamentando. Isso mesmo , me lembro do momento em que sugava o mamilo da minha mãe , na mais pura inocência e pureza de uma criança de quase três anos de idade ,no ato de amor filial materno maior.
 Minha mãe me dera um irmão, e por isso, tinha novamente a oportunidade de ser amamentado. Uma grande sorte, já que gostava tanto de leite. Minha irmã, mais velha, não voltou a se amamentar na minha infância, ela desmamou cedo. Eu não, continuei sendo amamentado até três anos e meio. Meu irmão desmamou cedo também.
Minha mãe desde muito cedo , demonstra-me a imagem da mulher que luta pela sua carreira, pela sua família e pela sua própria vida. E do amor e carinho em educar e cuidar. Eu não era uma criança fácil.
Para comer eu corria até a outra extremidade da casa e voltava. Então minha mãe me segurava, fechando as pernas envolta do meus ombros, enquanto que com as mão, já uma segurando o meu queixo, e outra com a colher indo à minha boca e empurrando a comida, me obrigava a alimentação. Me dava um beijo na testa e ao me soltar, eu dava uma nova volta até a extremidade da casa. Tinha fazer isso repetidas vezes para que eu comesse toda a comida, pois eu não ficava no mesmo lugar até o fim do prato. Multiplique isso por toda uma infância e adolescência, minha mãe era uma heroína.
A outra mulher, foi uma empregada e irmã de congregação humilde da cidade Pindamonhangaba . Ou minha empregada , que é como eu falava , até aprender que era empregada de minha mãe na verdade. Porque este era seu emprego. Logo era o que ela fazia, trabalhava para uma família , limpando, cozinhando(ajudando), lavando, passando(tudo isso acho que ajudando também). Era nova convertida e  não devia ter muita fé. Pois foi flagrada numa tarde de verão, sem roupas no quarto das crianças com o menino mais velho. O menino mais velho em questão, que tinha três para quatro anos então, contemplava sua enorme vagina, sua cor interna rósea, em lábios tão diferentes dos que via nos rostos, não sorriam, mas pediam um beijo mesmo assim, seu muco brilhante e cavidades aveludadas, ele a tocava, ela lhe dizia o que fazer, onde colocar a mão, onde meter o dedo. Ela era diferente de sua mãe, sua cor era diferente, seu cheiro, o jeito como falava e olhava pra ele , perto ou longe dos outros, pois mudava. Não se sabe ao certo o que ela sentia, mas  ele não se esquivava, e até gostava. Ela lhe tocava de uma maneira diferente. Beijava sua boca quando ninguém estava vendo, pedia que sugasse o seu seio, de onde não saia leite, mas apenas gemidos, e estava com ele a maior parte do tempo que sozinho ficaria, pois ao redor de sua mãe sempre tinha gente. Coisas de mulher de pastor. Para que seu pai e sua mãe pudessem trabalhar , tínham a empregada. A atitude dessa mulher talvez tenha sido um marcador importante pra que tenha memórias tão remotas.
Mas minha mãe tinha daquelas amigas que batem palmas no portão e saem entrando. E foi assim que descobriram os hábitos deformados da minha amiga empregada. Mas nunca souberam da missa um terço, quando a flagraram só ela estava nua. Apenas tomaram então providências para que não mais acontecesse ( ou tentaram, pelo menos). Colocaram a mulher numa terapia e eu também e passaram a prestar mais atenção nas meninas que colocavam pra trabalhar conosco, após a justa demissão da outra. Agora checavam as famílias se eram amorosas com as próprias filhas, pois a outra tinha sofrido abuso do pai durante a infância.
E agora entram em cena, as memórias das mulheres que não foram nem amantes e  nem mães , mas amigas.
Mulheres que me cuidaram depois de mimado e abusado. Que me ensinaram o contato sem desejo ou amor extremo, e também outros tipos de amor mais sutis. Por amor ou vocação, o contato útil e prazeiroso de uma companhia amiga, mesmo sendo também chamadas de empregadas. Que me auxiliaram a aprender sobre a vida de uma maneira um pouco mais distante fisicamente, mas talves mais próxima da mente calma. Não duravam muito estas , pois eu e meus irmãos não éramos fáceis. E as meninas tinham que ser trocadas de tempos em tempos . Até para que não enlouquecessem.
 E então vieram as amigas definitivas que aliás reconheço em todas as mulheres.
São minhas professoras, e me ensinam sendo, a aprender o que não posso ser, e nem mesmo saber. Que está além do que minha natureza permite. A quem eu devo ouvir para saber o que sentem. A quem eu posso apenas respeitar, admirar e amar sempre, mesmo assim e assim mesmo.
A mulher.
Amo.

O que causa, atrapalha e impede a escrita.

Tudo e nada. Eu e você. Nós fazendo nós.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Mundofeliz e a sinergia de palavras

Quando você diz mundo, automaticamente, vem à sua mente uma imagem do planeta Terra(AINDA QUE MUNDO NÃO SEJA PLANETA), que é gerada no lado esquerdo do cérebro, pelo raciocínio de imagens concretas, mas isso só foi possível na terra após surgir a foto do planeta no espaço.
Quando você diz feliz, de uma forma diferente, seu cérebro evoca a lembrança abstrata do que seja felicidade para você, e isso do lado direito do cérebro , responsável pelas abstrações.
 Quando dizemos mundofeliz , junto, e apenas junto, forma-se uma força sinérgica entre os dois hemisférios cerebrais que funcionam ao mesmo tempo.
Por isso mundofeliz é junto. E isso é uma Novidade histórica, devido a conjuntura de fatores que só se fizeram possíveis, neste planeta, no agora.
Mundofeliz pra quem quer...

Cura-te a ti mesmo.

Enquanto no corpo, os remédios podem ser felizes por você. Mas do lado de lá, qdo o corpo acabar, como é que você vai fazer? O físico , não cura o abstrato. Já o efeito placebo é bem conhecido...

domingo, 4 de março de 2012

de Novo

Revolução sem evolução é morder o próprio rabo.

Livro

Cada página lida é um passo com a mente. Não fique com a cabeça gorda, Exercite sua imaginação.

A mulher sem rosto

Lembrem-se da mulher sem rosto.

A cebola e o sonho.

Uma vez um homem deixou de sonhar porque viu uma cebola que explodiu em mil camadas.

sábado, 3 de março de 2012

CORAÇÃO

Tenho nas mãos o princípio do amor e um coração dividido, mas infinito.

O PROBLEMA

Queira resolver ou não, se vc consegue ver o problema , já faz parte dele...

empate.

Entre eu e eu declaramos o empate e dividimos o prêmio. Quem perdeu foi você.

Liberdade.

Liberte-e-se.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Merda

É uma merda quando vem merda. Mesmo quando é uma merda traquila é uma merda. Mas com merda não adianta, a única certeza é de que virão outras mais.

Solta esse macaco!!!

Os gays tem que sair do armário, que é onde guardam suas roupas. E os ateus tem que sair da estante de livros, que é onde guardam seus livros racionalistas.

releitura

O livro tem todas as letras , mas o livro não se lê.