EXISTEM CERTEZAS ABSOLUTAS QUE SÃO APENAS DÚVIDAS IDIOTAS, PARA AQUELES TEM TAIS CERTEZAS FALSAS...
(todos os textos, poemas e frases são de autoria de D . Astronauta Ben Caetano e Mundofeliz!!!) o mundofeliz é onde você está, ou onde você quiser... lembre-se, foi você quem pediu.Então seja grato ao final. :)
sábado, 6 de agosto de 2016
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
Hippie
EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO. EU SOU APENAS UM HIPPIE BRASILEIRO.
O FLASH BACK DO COGU
Era fora de estação. Cidade vazia. Eu continuava fazendo tudo de errado. Três dias cheirando quinze gramas de cocaína cozida no forno, só no suco de laranja. Dançando com facas. A BAD DAS BADS. Assustando até que sabia que eu era pacífico.
E não era um pico. Era um planalto. Pois eu havia tomado um chá com 150 cogumelos 4 dias antes, quando comprei batas nigerianas. Meu cabelo estava redondo como uma árvore depois que eu deixei a Marinha. Acordei e pedi um misto quente e mais um suco. Comi como se tivesse saído de um deserto. A fogueira apagada ainda tinha as cinzas. Lembrei que tinha uma fatia inteira de cannabis prensada na cama, umas cinquenta gramas. Corri até lá e peguei um bom pedaço, fiz o beck e voltei fumando, mas esqueci o isqueiro no quarto.
Quando cheguei nas cinzas de novo, tava tocando Live, Pain lives on the river side. E eu comecei a rodar com o cigarro na mão, fazendo um tufão de fumaça verde, e de olhos fechados. Por um segundo abri os olhos pra fumar a ponta, enquanto minha cabeça rodava, vi três pessoas descendo rumo ao rio. eram três hippies: Um ruiva, um branco de cabelos perto dos ombros e calças de couro, e o outro era um negro de chapéu. Pareciam Janis , Jim e Jimi. A ponta estava apagada, então corri até o rio pra pedir fogo aos hippies, eu também me achava hippie, mas acho que ainda não sabia o quanto...
Quando cheguei na beira do rio não tinha ninguém. Zero. Nada e a natureza. Subi de volta confuso e com a ponta na mão. Essa porra é o flash back do cogu, pensei.
Parei então no fogão a lenha que era na porta do quartinho de um amigo. O fogo estava há muito apagado, então me sentei na beirada e com um fósforo, que havia ali mesmo, acendi a ponta e fiquei pensando no que teria sido aquilo.
Tinha uma porta de um lado, e outra do outro do fogão. O caminho que descia pro Poço do Hipopótamo ficava na frente. Mas isso faz muitos anos. Mais de vinte.
E então apareceu outro hippie. Igualzinho o John Lennon, mas com um chapéu africano na cabeça, que nem o do Jimmy Cliff! Eu me sentia em outra dimensão, num mundo paralelo. Parecia tudo distorcido mas eu estava bem, e sem saber o que fazer nem dizer nada, ofereci a ponta pra ele com um gesto. Ele pegou, deu um belo tapa. Fez aquela cara de quem gostou do beck e me devolveu. Eu fiz um "joinha", todo orgulhoso, pra ele, e ele fez um sinal de paz com a mão aberta, e aí saiu pela outra porta.
Eu fiquei pensando "Que cara legal né? deveria ter perguntado o nome dele..." e então sai correndo pela porta pra isso, mas o cara sumiu. Sumiu. Não dava tempo dele ter chegado até o portão, mas mesmo assim foi até lá. Nada. Desci a rua e fui até a praça, perguntando se alguém tinha visto aqueles hippies por lá.
"Zé, é fora de estação... Não tem ninguém na cidade. só você. Você deve ter visto os espíritos dos hippies." - Era o que me diziam...
Voltei confuso pro camping, duvidando de mim mesmo.
Até hoje eu sou encucado com aqueles hippies. E aprendi também a ir mais devagar com as comidas preferidas. Até larguei o pó e passei a ser extremamente esporádico com cogu... Redução de danos, manolo.
O silêncio daquela viagem me ensinou muito. Mas a música, pra mim , foi o gatilho.
E não era um pico. Era um planalto. Pois eu havia tomado um chá com 150 cogumelos 4 dias antes, quando comprei batas nigerianas. Meu cabelo estava redondo como uma árvore depois que eu deixei a Marinha. Acordei e pedi um misto quente e mais um suco. Comi como se tivesse saído de um deserto. A fogueira apagada ainda tinha as cinzas. Lembrei que tinha uma fatia inteira de cannabis prensada na cama, umas cinquenta gramas. Corri até lá e peguei um bom pedaço, fiz o beck e voltei fumando, mas esqueci o isqueiro no quarto.
Quando cheguei nas cinzas de novo, tava tocando Live, Pain lives on the river side. E eu comecei a rodar com o cigarro na mão, fazendo um tufão de fumaça verde, e de olhos fechados. Por um segundo abri os olhos pra fumar a ponta, enquanto minha cabeça rodava, vi três pessoas descendo rumo ao rio. eram três hippies: Um ruiva, um branco de cabelos perto dos ombros e calças de couro, e o outro era um negro de chapéu. Pareciam Janis , Jim e Jimi. A ponta estava apagada, então corri até o rio pra pedir fogo aos hippies, eu também me achava hippie, mas acho que ainda não sabia o quanto...
Quando cheguei na beira do rio não tinha ninguém. Zero. Nada e a natureza. Subi de volta confuso e com a ponta na mão. Essa porra é o flash back do cogu, pensei.
Parei então no fogão a lenha que era na porta do quartinho de um amigo. O fogo estava há muito apagado, então me sentei na beirada e com um fósforo, que havia ali mesmo, acendi a ponta e fiquei pensando no que teria sido aquilo.
Tinha uma porta de um lado, e outra do outro do fogão. O caminho que descia pro Poço do Hipopótamo ficava na frente. Mas isso faz muitos anos. Mais de vinte.
E então apareceu outro hippie. Igualzinho o John Lennon, mas com um chapéu africano na cabeça, que nem o do Jimmy Cliff! Eu me sentia em outra dimensão, num mundo paralelo. Parecia tudo distorcido mas eu estava bem, e sem saber o que fazer nem dizer nada, ofereci a ponta pra ele com um gesto. Ele pegou, deu um belo tapa. Fez aquela cara de quem gostou do beck e me devolveu. Eu fiz um "joinha", todo orgulhoso, pra ele, e ele fez um sinal de paz com a mão aberta, e aí saiu pela outra porta.
Eu fiquei pensando "Que cara legal né? deveria ter perguntado o nome dele..." e então sai correndo pela porta pra isso, mas o cara sumiu. Sumiu. Não dava tempo dele ter chegado até o portão, mas mesmo assim foi até lá. Nada. Desci a rua e fui até a praça, perguntando se alguém tinha visto aqueles hippies por lá.
"Zé, é fora de estação... Não tem ninguém na cidade. só você. Você deve ter visto os espíritos dos hippies." - Era o que me diziam...
Voltei confuso pro camping, duvidando de mim mesmo.
Até hoje eu sou encucado com aqueles hippies. E aprendi também a ir mais devagar com as comidas preferidas. Até larguei o pó e passei a ser extremamente esporádico com cogu... Redução de danos, manolo.
O silêncio daquela viagem me ensinou muito. Mas a música, pra mim , foi o gatilho.
cONSELHO DO TITIO DON ASTRO
O ÚNICO CONSELHO DO TITIO DON ASTRONAUTA BEN CAETANO, PAPACINO DA IGREJA QUÂNTICA DO MUNDOFELIZ, É QUE VOCÊ, QUE ESTÁ LENDO ISSO, NUNCA E DE MANEIRA NENHUMA RECITE O MANTRA DO AMOR UNIVERSAL. DE NADA.
terça-feira, 2 de agosto de 2016
tOSCAS
uM DIA O DISCÍPULO MAIS INCRÉDULO PERGUNTOU AO MESTRE MAIS DEDICADO QUAL ERA O DEUS MAIS TERRÍVEL E QUE NUNCA DEVERIA SER DESPERTADO OU CONTRARIADO.
eLE COÇOU A CABEÇA , PENSANDO EM TODOS OS DEUSES QUE CONHECIA, E FINALMENTE RESPONDEU:
AQUELE QUE FAZ PERGUNTAS AO INVÉS DE DAR RESPOSTAS.
o DISCÍPULO INCRÉDULO NUNCA MAIS DUVIDOU, E ASSIM SE TORNOU MESTRE EM DAR RESPOSTAS, E NÃO FAZER PERGUNTAS TOSCAS TAMBÉM.
eLE COÇOU A CABEÇA , PENSANDO EM TODOS OS DEUSES QUE CONHECIA, E FINALMENTE RESPONDEU:
AQUELE QUE FAZ PERGUNTAS AO INVÉS DE DAR RESPOSTAS.
o DISCÍPULO INCRÉDULO NUNCA MAIS DUVIDOU, E ASSIM SE TORNOU MESTRE EM DAR RESPOSTAS, E NÃO FAZER PERGUNTAS TOSCAS TAMBÉM.
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
dEU NA PRÓPRIA CABEÇA
"Vamos lá, Zé do Fino, nos ajude a destruir a casa do D. Luiz Rasta."
"Mas porque, Makandal, se a casa é tão boa de dormir?"
"Porque eu quero reformar, pra ficar melhor do que está."
Não entendi, mas a casa era dele. Todo lugar era dele. Eu só estava ali pela primeira vez, e já havia ganho estadia de graça, então fomos lá.
Expliquei quando estavam jogando as telhas:
"Olha minhas mãos são atrofiadas assim. Se você jogar as telhas e elas estiverem pra baixo , vão cair. Mas se estiverem para cima, eu seguro, pois consigo movimentos de supinação , mas não de pronação, por causa das atrofias."
Já sabem que alguma telha logo caiu no chão , né? Então achou-se melhor que eu não pegasse as telhas no desmonte, mas que ajudasse derrubando tudo com a sexta-feira, já que o pau-a-pique não aguentaria os braços de um fuzileiro de férias e recém formado. Começamos a demolir.
Mas aí a sexta-feira resolveu mostrar porque tinha um cabo tão grande.
Eu bati a primeira vez e derrubei meia parede, todo mundo se animou, mas eu tinha escrito uma frase na parede seguinte, com um desenho da minha mão contornada, escrito:
"Mãos no trabalho são uma prece muda"
Uma frase de Amália Franco , que havia aprendido num centro espírita kardecista. E fiquei com pena de derrubar. Então dei a volta e fui bater pelo outro lado. Quando desci o braço pra bater a primeira, a mão mais fraca, que é a que tinha sido contornada, tremeu. O cabo da sexta-feira agarrou-se no pau do pau-a-pique, e a sexta-feira voltou com toda essa força na cabeç a do Zé do Fino. Pow!
O Zé do Fino agora parecia um foguete, correu no tanque e deixou correr a água do Rio do Sana, gelada, de manhã antes do sol bater daquele lado da pirâmide. A água gelada deve ter ajudado, mas o que os outros que viram o corte acharam é que estava feio. Foi o que o Cream e o Caroço disseram:
"Tá feio."
O Makandal disse pra levar ele correndo atrás da igreja que a Raquel poderia dar alguma erva pra ele. Eles foram. Chegou lá o Zé do Fino abaixou a cabeça e mostrou o buraco, o Cream e o Caroço ficaram do lado de fora. A Raquel que era uma senhora bonita de cabelos grisalhos, bem hippie mesmo, e também disse que tava feio, mas que tava tudo beleza, tudo legal. Pegou arnica e talvez saião, e macerando colocou com um pano branco na cabeça do Zé do Fino. E ele se foi com o Caroço e o Cream, de volta pra Jamaica. Quando o Makandal viu ele chegar de turbante verde deu risada pra caramba, e o incrível é que o Zé do Fino também. AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!
"A Raquel gostou de você." Foi o que ele disse. Isso também deve ter ajudado.
Por dois ou três dias o Zé do fino ficou andando equilibrando um turbante de ervas, meio verde, meio vermelho, na cabeça. Enquanto fumava trombeta com maconha, pois o "Zé era muito louco." É o que dizem.
Quando passava na frente da Dona Hilda, ela ria. Um feito! Isso também deve ter ajudado.
O padre só sabia que ele não se benzia quando passava pela igreja. E isso certamente ajudou.
Algumas pessoas diziam que ele disputou com o gaiteiro por uma ponta, à meia noite no Pontilhão, com um saxofone alto que só sabia tocar uma música do Bob Marley.
Que não quis a mina do Cream, e amava mesmo o Caroço, como irmão.
Que devolveu a trombeta de anjo roubada pra floresta , à mando e com bronca do Jamil, O que lhe agradece até hoje.
Que viu Janis Joplin, Jim Morrisson , Jimy Hendrix e até John Lennon, só de back e no flash do cogu e do Benzitrat com Vodka Smirnoff Silver 15 anos, que bebeu com uma galera muito louca por lá, que até Daime com um rapáz que abandonou a igreja ele tomou, assistindo The Wall, e chorou...
E que depois que foi embora, sua mãe apareceu pra procurá-lo.
Que quando ela confirmou que ele era fuzileiro, todos ficaram brancos. Mas que daí ele já tinha ido com o Caroço e outra Raquel de cabelos vermelhos pra Macaé.
Dizem que no começo ninguém acredita nas histórias Zé do Fino.
E que ele entrou pra história do Sana como o cara que não pegava ninguém e que deu na própria cabeça e se quebrou, na sexta feira, lá na Jamaica.
Dizem que depois virou Don Astronauta. Que vendia bonequinhas e trocava risadas e tocava saxofone soprano bem pra burro, mas essa é outra história...
"Mas porque, Makandal, se a casa é tão boa de dormir?"
"Porque eu quero reformar, pra ficar melhor do que está."
Não entendi, mas a casa era dele. Todo lugar era dele. Eu só estava ali pela primeira vez, e já havia ganho estadia de graça, então fomos lá.
Expliquei quando estavam jogando as telhas:
"Olha minhas mãos são atrofiadas assim. Se você jogar as telhas e elas estiverem pra baixo , vão cair. Mas se estiverem para cima, eu seguro, pois consigo movimentos de supinação , mas não de pronação, por causa das atrofias."
Já sabem que alguma telha logo caiu no chão , né? Então achou-se melhor que eu não pegasse as telhas no desmonte, mas que ajudasse derrubando tudo com a sexta-feira, já que o pau-a-pique não aguentaria os braços de um fuzileiro de férias e recém formado. Começamos a demolir.
Mas aí a sexta-feira resolveu mostrar porque tinha um cabo tão grande.
Eu bati a primeira vez e derrubei meia parede, todo mundo se animou, mas eu tinha escrito uma frase na parede seguinte, com um desenho da minha mão contornada, escrito:
"Mãos no trabalho são uma prece muda"
Uma frase de Amália Franco , que havia aprendido num centro espírita kardecista. E fiquei com pena de derrubar. Então dei a volta e fui bater pelo outro lado. Quando desci o braço pra bater a primeira, a mão mais fraca, que é a que tinha sido contornada, tremeu. O cabo da sexta-feira agarrou-se no pau do pau-a-pique, e a sexta-feira voltou com toda essa força na cabeç a do Zé do Fino. Pow!
O Zé do Fino agora parecia um foguete, correu no tanque e deixou correr a água do Rio do Sana, gelada, de manhã antes do sol bater daquele lado da pirâmide. A água gelada deve ter ajudado, mas o que os outros que viram o corte acharam é que estava feio. Foi o que o Cream e o Caroço disseram:
"Tá feio."
O Makandal disse pra levar ele correndo atrás da igreja que a Raquel poderia dar alguma erva pra ele. Eles foram. Chegou lá o Zé do Fino abaixou a cabeça e mostrou o buraco, o Cream e o Caroço ficaram do lado de fora. A Raquel que era uma senhora bonita de cabelos grisalhos, bem hippie mesmo, e também disse que tava feio, mas que tava tudo beleza, tudo legal. Pegou arnica e talvez saião, e macerando colocou com um pano branco na cabeça do Zé do Fino. E ele se foi com o Caroço e o Cream, de volta pra Jamaica. Quando o Makandal viu ele chegar de turbante verde deu risada pra caramba, e o incrível é que o Zé do Fino também. AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!
"A Raquel gostou de você." Foi o que ele disse. Isso também deve ter ajudado.
Por dois ou três dias o Zé do fino ficou andando equilibrando um turbante de ervas, meio verde, meio vermelho, na cabeça. Enquanto fumava trombeta com maconha, pois o "Zé era muito louco." É o que dizem.
Quando passava na frente da Dona Hilda, ela ria. Um feito! Isso também deve ter ajudado.
O padre só sabia que ele não se benzia quando passava pela igreja. E isso certamente ajudou.
Algumas pessoas diziam que ele disputou com o gaiteiro por uma ponta, à meia noite no Pontilhão, com um saxofone alto que só sabia tocar uma música do Bob Marley.
Que não quis a mina do Cream, e amava mesmo o Caroço, como irmão.
Que devolveu a trombeta de anjo roubada pra floresta , à mando e com bronca do Jamil, O que lhe agradece até hoje.
Que viu Janis Joplin, Jim Morrisson , Jimy Hendrix e até John Lennon, só de back e no flash do cogu e do Benzitrat com Vodka Smirnoff Silver 15 anos, que bebeu com uma galera muito louca por lá, que até Daime com um rapáz que abandonou a igreja ele tomou, assistindo The Wall, e chorou...
E que depois que foi embora, sua mãe apareceu pra procurá-lo.
Que quando ela confirmou que ele era fuzileiro, todos ficaram brancos. Mas que daí ele já tinha ido com o Caroço e outra Raquel de cabelos vermelhos pra Macaé.
Dizem que no começo ninguém acredita nas histórias Zé do Fino.
E que ele entrou pra história do Sana como o cara que não pegava ninguém e que deu na própria cabeça e se quebrou, na sexta feira, lá na Jamaica.
Dizem que depois virou Don Astronauta. Que vendia bonequinhas e trocava risadas e tocava saxofone soprano bem pra burro, mas essa é outra história...
Assinar:
Postagens (Atom)