Num fim de noite, já entrando o dia em madrugada reluzente, um par de amigos conversa cansado e feliz, após uma noite de música que juntos fizeram em um show, quando um dos dois se despede:
- o show foi massa, mas tenho que ir. Daqui a pouco estou no trabalho...
Surpreso com a revelação o outro músico pergunta em exclamação:
- Tu é trabalhador cara?!?!
após um pequeno silêncio continua:
-Pô cara , tu me desculpa , mas não sabia que tu era trabalhador não. Acho que não vou mais poder andar contigo. Imagina se o pessoal que toca comigo fica sabendo? E minha produtora? E o público? E minha mãe? Já tõ até ouvindo minha mãe dizer :
- andando com trabalhador? Que isso meu filho? Não te criei pra isso! Desse jeito não vai ser ninguém na vida! Ai meu deus! Daqui a pouco vai estar trabalhando também... Ele já te ofereceu trabalho? (chorando) Se ele te oferecer não aceita, nem experimenta, essas coisas viciam, depois voce vai querer trabalhar até morrer que nem seu pai. E só os patrões é que ganham com isso. Não vá desperdiçar sua vida! Eu criei você pra ser artista! Artista!
- Não quero ter esse tipo de conversa com minha mãe, muito menos com minha mina. Pô minha mina é artista e filha de artista. Artista de família! Ela perdeu um irmão para o trabalho e ficou um mês em depressão.
-Tua mãe é muito exagerada cara!- Disse o primeiro.
- Eu consigo trabalhar e ser artista muito bem. E depois eu largo o trabalho quando estiver atrapalhando, não sou viciado.
-Vê lá cara, a maioria que vai por esse caminho acaba largando a arte pra ficar só trabalhando, sou seu amigo, quero te ver bem, mas enquanto tu trabalhar eu não ando contigo. Eu hein!
O cara trabalhador ficou puto, mas sem ter o que fazer foi embora cabisbaixo. O outro pediu uma cerveja de saideira pro ambulante que ainda estava ali e ficou bebendo e pensando enquanto fazia um muchocho:
-Um cara tão legal. Trabalhador... Que disperdício de talento...
(todos os textos, poemas e frases são de autoria de D . Astronauta Ben Caetano e Mundofeliz!!!) o mundofeliz é onde você está, ou onde você quiser... lembre-se, foi você quem pediu.Então seja grato ao final. :)
sábado, 17 de abril de 2010
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Onde está o poeta?
Onde está o poeta que falava coisas que não se etendem?
Que bebia até cair no chão?
Que rosnava e uivava e até latia?
Que cantava o amor mas vivia só?
Que expressava o horror de pensar só?
Que nos fazia pensar no que não se pensa?
Nos atirando palavras como uma metralhadora giratória?
Nos fazendo pasmar ante tanta dor em oratória?
Que se drogava na frente de todos?
E se masturbava em praça pública?
Masturbando juntamente nosso medo, orgulho e imaginação?
Onde esta aquele que falava abertamente nos tabus?
Que se entregava como banquete aos urubus?
Que sangrava para convencer?
Para se conhecer?
Para se sentir?
E assim, em protesto ao consumo, se fazia consumir?
E alguém me diz:
-Ele se acabou, se entregou, chegou ao fim.
Mas eu o sinto, e assim pressinto,
Que tal poeta, não morrerá jamais!
Pois sei que ele viverá para sempre,
No coração de quem tocou com palavras, gestos e vida.
Sim! O poeta viverá,
Para sempre em sua arte
E também em mim!
Que bebia até cair no chão?
Que rosnava e uivava e até latia?
Que cantava o amor mas vivia só?
Que expressava o horror de pensar só?
Que nos fazia pensar no que não se pensa?
Nos atirando palavras como uma metralhadora giratória?
Nos fazendo pasmar ante tanta dor em oratória?
Que se drogava na frente de todos?
E se masturbava em praça pública?
Masturbando juntamente nosso medo, orgulho e imaginação?
Onde esta aquele que falava abertamente nos tabus?
Que se entregava como banquete aos urubus?
Que sangrava para convencer?
Para se conhecer?
Para se sentir?
E assim, em protesto ao consumo, se fazia consumir?
E alguém me diz:
-Ele se acabou, se entregou, chegou ao fim.
Mas eu o sinto, e assim pressinto,
Que tal poeta, não morrerá jamais!
Pois sei que ele viverá para sempre,
No coração de quem tocou com palavras, gestos e vida.
Sim! O poeta viverá,
Para sempre em sua arte
E também em mim!
terça-feira, 30 de março de 2010
O melhor professor que existe
Com vinte e dois anos anos eu tinha acabado de passar por minha pior crise de sanidade, que provocada pela interrupção de todas as drogas que eu usava, me levaram a estar por oito dias num sanatório.
Fiquei então mais uns três meses sem drogas , mas por ver o beber, novamente o desejei. E do beber desejei o bar, e do bar desejei a esquina, e da esquina tudo o que ali se encontrava.
Comecei timidamente, pois me acometia pânico de sair, de repente onde estivesse não estava seguro e voltava correndo para casa. Quando tinha erva, não arriscava passos muito largos, ia até a pracinha mais próxima e fumava sozinho no coreto, sem chamar atenção, às vezes levava o sax para tocar para ninguém. Era a praça de Santana em Pindamonhangaba, lugar onde cresci. Me sentia muito seguro ali. Um lugar afastado do centro e cercado por uma pequena igreja católica e um seminário evangélico.
Foi numa dessas semanas que apareceram dois moradores de rua,um deles bem mais velho que o outro, eles levavam cachaça e eu levava erva, e ficávamos conversando, bebendo e fumando na pracinha, falávamos de coisas loucas e crticávamos a sociedade, como se só por sermos diferentes da maioria não fizéssemos mais parte dela. Hoje sei que ningué está fora da sociedade quando vive numa cidade, só eremitas de montanha, daqueles que se arrumam sozinhos mesmo.
Por alguns dias, todas as mãnhas, lá estavam os dois moradores da rua, e eu, para fumar e conversar. Quando chegava a hora do almoço eu ia para casa e eles para qualquer porta que lhes desse comida, Pinda como chamamos carinhosamente a cidade, tem um dos maiores centros espíritas kardecistas do Brasil e servem sopa para os pobres todos os dias, logo todos os dias os que sabem o caminho estão lá na hora certa.
As vezes o mais novo dos dois me perguntava como eu conseguia voltar pra casa, e ficar sem a liberdade das ruas, eu não sabia responder, mas hoje acho que é por que meu pai me amava e tolerava, ele e minha madrasta, nessa época minha mãe tinha ficado esgotada das minhas paranóias e meu pai me acolhera. Não é fácil conviver com uma pessoa que diz o que vem na cabeça, as vezes, mesmo sabendo que é só devaneio e loucura , faz muito sentido, e magoa. Um louco com boa oratória pode enlouquecer até as pessoas de um país inteiro, já aconteceu muito na história da humanidade. Eu continuava voltando pra casa e voltando no outro dia de manhã.
Um dia um dos companheiros, o mais velho, disse que estava com saudade de casa e também e falou que a filha morava perto dali, mas que tinha uma vergonha enorme dela e da família. Sem pensar muito, como era comum naqueles dias, eu soltei na lata que com certeza ela devia ter saudade também e continuamos a pinga e a conversa.
No outro dia eles apareceram e o mais velho disse que almoçaram no dia anterior na casa da filha, e o mais novo confirmou, que ela tinha abraçado ele e dito que estava com saudade também. Que teve até choro, o mais novo falou isso rindo. mas o mais velho tinha uma cara de tristeza, como quem sofria da saudade e de vergonha. Fumamos e bebemos e demos um jeito de rir, cantávamos músicas do Raul seixas, sabíamos muitas de cor.
No outro dia só estava o mais novo dos dois, e eu. Eu perguntei:
-Ué? Cadê o mais velho?
E o mais novo com uma cara amarrada disse:
-Não sei ontem á noite ele ficou estranho, nós estávamos discutindo bobeiras da rua e ele sumiu.
Por um momento fiquei preocupado com o mais velho, mas logo entendi.
-Ele foi pra casa! Disse que cansou da rua, que ia voltar pra família, que amava a filha, que tava cansado...
O mais novo dizia isso como alguém que perdeu a mulher, cheio de mágoa e inveja pela outra pessoa por ser feliz . Ofereci o bagulho pra ele , mas ele não quis.
-Quero não, vou beber minha cachaça aqui sozinho e por favor me dê licensa, vai fumar mais pra lá!
Não quis discutir e fui. Fui fumar numa outra rua. Por causa da sensasão que o mais novo passava fiquei com paranóia de ficar na praça. E fui fumar na rua de baixo. Quando tava passando, quem chega? O mais velho, e com a filha, saindo de uma das casas da rua. Apaguei o cigarro depressa achando que ela ia me dar uma bronca, ou por vegonha, e guardei no bolso.
-Você que o rapaz que toca o saxofone?
-Sim- respondi.
-Você que convenceu meu pai a voltar pra casa?
-Eu não- respondi ainda na paranóia- Ele que resolveu sozinho.
-Eu queria te agradecer , já faz alguns anos que a gente tenta trazer ele, mas ele não queria, ficava falando de liberdade e umas coisas que a gente não entendia.
Eu tava sem graça que nem o quê e desconversei rápido pra sair dali, o mais velho se ria todo. Tava de banho tomado e barbeado, quase irreconhecível. Me puxando de canto ele explicou que por enquanto ia ser difícil aparecer pra fumar e beber. Eu disse que tudo bem. Estava feliz por ele.
Depois que me afastei um pouco acendi de novo o cigarro e desci a rua fumando. Até hoje eu penso naquele corôa, e no mais novo. Continuo achando que não fui eu que o convenci. Mas acho que, por pior que fosse, talves tenha sido o exemplo que o convenceu. Este sim, o melhor professor que existe.
Fiquei então mais uns três meses sem drogas , mas por ver o beber, novamente o desejei. E do beber desejei o bar, e do bar desejei a esquina, e da esquina tudo o que ali se encontrava.
Comecei timidamente, pois me acometia pânico de sair, de repente onde estivesse não estava seguro e voltava correndo para casa. Quando tinha erva, não arriscava passos muito largos, ia até a pracinha mais próxima e fumava sozinho no coreto, sem chamar atenção, às vezes levava o sax para tocar para ninguém. Era a praça de Santana em Pindamonhangaba, lugar onde cresci. Me sentia muito seguro ali. Um lugar afastado do centro e cercado por uma pequena igreja católica e um seminário evangélico.
Foi numa dessas semanas que apareceram dois moradores de rua,um deles bem mais velho que o outro, eles levavam cachaça e eu levava erva, e ficávamos conversando, bebendo e fumando na pracinha, falávamos de coisas loucas e crticávamos a sociedade, como se só por sermos diferentes da maioria não fizéssemos mais parte dela. Hoje sei que ningué está fora da sociedade quando vive numa cidade, só eremitas de montanha, daqueles que se arrumam sozinhos mesmo.
Por alguns dias, todas as mãnhas, lá estavam os dois moradores da rua, e eu, para fumar e conversar. Quando chegava a hora do almoço eu ia para casa e eles para qualquer porta que lhes desse comida, Pinda como chamamos carinhosamente a cidade, tem um dos maiores centros espíritas kardecistas do Brasil e servem sopa para os pobres todos os dias, logo todos os dias os que sabem o caminho estão lá na hora certa.
As vezes o mais novo dos dois me perguntava como eu conseguia voltar pra casa, e ficar sem a liberdade das ruas, eu não sabia responder, mas hoje acho que é por que meu pai me amava e tolerava, ele e minha madrasta, nessa época minha mãe tinha ficado esgotada das minhas paranóias e meu pai me acolhera. Não é fácil conviver com uma pessoa que diz o que vem na cabeça, as vezes, mesmo sabendo que é só devaneio e loucura , faz muito sentido, e magoa. Um louco com boa oratória pode enlouquecer até as pessoas de um país inteiro, já aconteceu muito na história da humanidade. Eu continuava voltando pra casa e voltando no outro dia de manhã.
Um dia um dos companheiros, o mais velho, disse que estava com saudade de casa e também e falou que a filha morava perto dali, mas que tinha uma vergonha enorme dela e da família. Sem pensar muito, como era comum naqueles dias, eu soltei na lata que com certeza ela devia ter saudade também e continuamos a pinga e a conversa.
No outro dia eles apareceram e o mais velho disse que almoçaram no dia anterior na casa da filha, e o mais novo confirmou, que ela tinha abraçado ele e dito que estava com saudade também. Que teve até choro, o mais novo falou isso rindo. mas o mais velho tinha uma cara de tristeza, como quem sofria da saudade e de vergonha. Fumamos e bebemos e demos um jeito de rir, cantávamos músicas do Raul seixas, sabíamos muitas de cor.
No outro dia só estava o mais novo dos dois, e eu. Eu perguntei:
-Ué? Cadê o mais velho?
E o mais novo com uma cara amarrada disse:
-Não sei ontem á noite ele ficou estranho, nós estávamos discutindo bobeiras da rua e ele sumiu.
Por um momento fiquei preocupado com o mais velho, mas logo entendi.
-Ele foi pra casa! Disse que cansou da rua, que ia voltar pra família, que amava a filha, que tava cansado...
O mais novo dizia isso como alguém que perdeu a mulher, cheio de mágoa e inveja pela outra pessoa por ser feliz . Ofereci o bagulho pra ele , mas ele não quis.
-Quero não, vou beber minha cachaça aqui sozinho e por favor me dê licensa, vai fumar mais pra lá!
Não quis discutir e fui. Fui fumar numa outra rua. Por causa da sensasão que o mais novo passava fiquei com paranóia de ficar na praça. E fui fumar na rua de baixo. Quando tava passando, quem chega? O mais velho, e com a filha, saindo de uma das casas da rua. Apaguei o cigarro depressa achando que ela ia me dar uma bronca, ou por vegonha, e guardei no bolso.
-Você que o rapaz que toca o saxofone?
-Sim- respondi.
-Você que convenceu meu pai a voltar pra casa?
-Eu não- respondi ainda na paranóia- Ele que resolveu sozinho.
-Eu queria te agradecer , já faz alguns anos que a gente tenta trazer ele, mas ele não queria, ficava falando de liberdade e umas coisas que a gente não entendia.
Eu tava sem graça que nem o quê e desconversei rápido pra sair dali, o mais velho se ria todo. Tava de banho tomado e barbeado, quase irreconhecível. Me puxando de canto ele explicou que por enquanto ia ser difícil aparecer pra fumar e beber. Eu disse que tudo bem. Estava feliz por ele.
Depois que me afastei um pouco acendi de novo o cigarro e desci a rua fumando. Até hoje eu penso naquele corôa, e no mais novo. Continuo achando que não fui eu que o convenci. Mas acho que, por pior que fosse, talves tenha sido o exemplo que o convenceu. Este sim, o melhor professor que existe.
terça-feira, 23 de março de 2010
Espécie de sono
-Um cientista anunciou a descoberta de uma nova esápecie humana, tendo o metabolismo diferente , eles enxergam no escuro e tem como principal diferença o sono durante o dia. A descoberta aconteceu quando ele fazia estudos sobre a adaptação no trabalho noturno, revelando que tais pessoas não apenas se adaptaram a estas condições, como não conseguem se adaptar a vida diurna, período em que passam dormindo.
Foi assim que começou a guerra do sono, no mundo interio pessoas começaram a ser mapeadas genéticamente, para se saber o tipo de sono que possuía. Os diurnos começaram a ser demitidos dos empregos noturnos e a serem substituídos por homens e mulheres noturnos, pois as empresas economizavam uma nota em eletricidade, por não precisar iluminar a noite as áreas de trabalho, ou os postos dos seguranças. Começaram a ser vistas placas com os dizeres: Área com seguranças noturnos, na entrada , e depois uma escuridão só. Os noturnos eram facilmente reconhecidos nas cidades pelo uso de óculos escuros a noite, por causa das luzes artificias.
É claro que os demitidos não aceitaram isso pacificamente e começaram campanhas de segregação contra os noturnos, alguns chegando ao estremo de não considerá-los humanos. Ocorriam ajuntamentos nas ruas e em frente as empresa que contratavam apenas noturnos para trabalhar á noite. Faziam piquetes nas portas de tais empresas e começaram os enfrentamentos entre as espécies. É claro que a noite os noturnos tinham vantagem no confronto, mas de dia eram caçados enquanto dormiam.
Até que um dia um dos noturnos foi a ONU e fez um discurso demonstrando que era um ser humano com direito a vida, apesar de fazer parte de uma minoria que apenas emergia na face da terra. Que queria ter seus direito de ser humano garantidos e que seus filhos dveriam ter também o direito de crescer estudar e trabalhar, seja lá em que horas a natureza os habilitasse para isso.
Seu discurso foi tão emocionado que convenceu-os a apoiá-los, e assim a ONU conseguiu mais uma grerra para investir. As lutas foram sendo suprimidas e emendas foram feitas nas constituições para garantir os direito dos noturnos. No fim decidiram por dar razão a natureza e deixar que os diurnos trabalhassem de dia
e os noturnos de noite, com pequenas cotas para aqueles que se adaptassem a trocar a hora do sono, por causa do desemprego que afetava a ambas as espécies. Tudo resolvido. Até que...
-Um cientista anunciou a descoberta de mais uma espécie humana, diferentes do diurnos e noturno , estes não tem qualquer necessidade de sono, enxergando bem de dia ou de noite sem distinção. As autoridades já se preparam para outra onda de violência e segregação. A ONU já se predispôs a ouvir a nova raça. Noturnos e diurnos agora temem por seus empregos.
É a evolução...
Foi assim que começou a guerra do sono, no mundo interio pessoas começaram a ser mapeadas genéticamente, para se saber o tipo de sono que possuía. Os diurnos começaram a ser demitidos dos empregos noturnos e a serem substituídos por homens e mulheres noturnos, pois as empresas economizavam uma nota em eletricidade, por não precisar iluminar a noite as áreas de trabalho, ou os postos dos seguranças. Começaram a ser vistas placas com os dizeres: Área com seguranças noturnos, na entrada , e depois uma escuridão só. Os noturnos eram facilmente reconhecidos nas cidades pelo uso de óculos escuros a noite, por causa das luzes artificias.
É claro que os demitidos não aceitaram isso pacificamente e começaram campanhas de segregação contra os noturnos, alguns chegando ao estremo de não considerá-los humanos. Ocorriam ajuntamentos nas ruas e em frente as empresa que contratavam apenas noturnos para trabalhar á noite. Faziam piquetes nas portas de tais empresas e começaram os enfrentamentos entre as espécies. É claro que a noite os noturnos tinham vantagem no confronto, mas de dia eram caçados enquanto dormiam.
Até que um dia um dos noturnos foi a ONU e fez um discurso demonstrando que era um ser humano com direito a vida, apesar de fazer parte de uma minoria que apenas emergia na face da terra. Que queria ter seus direito de ser humano garantidos e que seus filhos dveriam ter também o direito de crescer estudar e trabalhar, seja lá em que horas a natureza os habilitasse para isso.
Seu discurso foi tão emocionado que convenceu-os a apoiá-los, e assim a ONU conseguiu mais uma grerra para investir. As lutas foram sendo suprimidas e emendas foram feitas nas constituições para garantir os direito dos noturnos. No fim decidiram por dar razão a natureza e deixar que os diurnos trabalhassem de dia
e os noturnos de noite, com pequenas cotas para aqueles que se adaptassem a trocar a hora do sono, por causa do desemprego que afetava a ambas as espécies. Tudo resolvido. Até que...
-Um cientista anunciou a descoberta de mais uma espécie humana, diferentes do diurnos e noturno , estes não tem qualquer necessidade de sono, enxergando bem de dia ou de noite sem distinção. As autoridades já se preparam para outra onda de violência e segregação. A ONU já se predispôs a ouvir a nova raça. Noturnos e diurnos agora temem por seus empregos.
É a evolução...
A vida em frames
Oi prazer!
Nossa! que surpresa te encontar!
Alô. tava pensando em você...
Tenho certeza que já sonhei com isso!
Que loucura! achei que isso nunca fosse acontecer!
Cara eu tõ cada vez mais afim...
Pôxa, demorei? (Não, cheguei agora)
Olha, hoje eu tô complicada...
É, já tá ficando tarde.
Eu vou sentir saudade.
Então, amigos?(sim, para sempre)
Adeus.(até logo)
Oi prazer!
Nossa! que surpresa te encontar!
Alô. tava pensando em você...
Tenho certeza que já sonhei com isso!
Que loucura! achei que isso nunca fosse acontecer!
Cara eu tõ cada vez mais afim...
Pôxa, demorei? (Não, cheguei agora)
Olha, hoje eu tô complicada...
É, já tá ficando tarde.
Eu vou sentir saudade.
Então, amigos?(sim, para sempre)
Adeus.(até logo)
Oi prazer!
Quem?
Quem conheceria os desvios lúgrubes do coração humano?
Quem os aceitaria? Quem os perdoaria?
Quem caminharia pelas passarelas altas do sonho humano?
Quem não se atiraria abaixo, ao percebê-los irreais?
Ou tomaria uma atitude que faria endurecer as areias movediças do medo da morte, da má sorte, da rejeição?
Que olhar perscrutaria a escuridão para fugir das garras luminosas e coloridas da ilusão?
Quem se lembraria do céu no inferno?
Ou cuspindo o sangue do murro, lembraria o gosto do leite materno?
Quem se esquecerá do pior e se lembrará do "eu maior"?
Quem, por tudo que há nesse mundo aparentemente vão, poderá se lembrar da verdade?
Quem por toda a imensidão da eternidade, poderá abrindo mão da temeridade, chegar ao fundo desta questão?
Quem?
Quem os aceitaria? Quem os perdoaria?
Quem caminharia pelas passarelas altas do sonho humano?
Quem não se atiraria abaixo, ao percebê-los irreais?
Ou tomaria uma atitude que faria endurecer as areias movediças do medo da morte, da má sorte, da rejeição?
Que olhar perscrutaria a escuridão para fugir das garras luminosas e coloridas da ilusão?
Quem se lembraria do céu no inferno?
Ou cuspindo o sangue do murro, lembraria o gosto do leite materno?
Quem se esquecerá do pior e se lembrará do "eu maior"?
Quem, por tudo que há nesse mundo aparentemente vão, poderá se lembrar da verdade?
Quem por toda a imensidão da eternidade, poderá abrindo mão da temeridade, chegar ao fundo desta questão?
Quem?
Criança humana
Quando era só uma criança
e desmontava meus brinquedos
Para ver como funcionavam.
Eu fazia isso sozinho
e achava que sempre poderia
montá-los de novo
e voltar a brincar
como era antes
Mas as peças se quebravam
como os nós da caixa de pandora
e eu me via em palpos de aranha
Eu sou a raça humana
desmontando tudo que vê
só pra tentar entender
sou só uma criança tentando remontar seus brinquedos
escondido e com medo
eu achava que sempre poderia...
Então chegavam meus pais
gritando e também me batendo
" Esse menino quebra tudo! Não te dou mais nada!"
Eu sou a raça humana
apanhando de vulcões, terremotos, furacões , enchentes e tsunames
de Deus, seu Pai , da Natureza, sua Mãe, que tudo te deu.
eles gritam que não vão lhe dar mais nada!
Sou só uma criança
tentando remontar seus brinquedos
escondido e com medo
eu achei que sempre poderia
montá-los de novo
e voltar a brincar
como era antes.
e desmontava meus brinquedos
Para ver como funcionavam.
Eu fazia isso sozinho
e achava que sempre poderia
montá-los de novo
e voltar a brincar
como era antes
Mas as peças se quebravam
como os nós da caixa de pandora
e eu me via em palpos de aranha
Eu sou a raça humana
desmontando tudo que vê
só pra tentar entender
sou só uma criança tentando remontar seus brinquedos
escondido e com medo
eu achava que sempre poderia...
Então chegavam meus pais
gritando e também me batendo
" Esse menino quebra tudo! Não te dou mais nada!"
Eu sou a raça humana
apanhando de vulcões, terremotos, furacões , enchentes e tsunames
de Deus, seu Pai , da Natureza, sua Mãe, que tudo te deu.
eles gritam que não vão lhe dar mais nada!
Sou só uma criança
tentando remontar seus brinquedos
escondido e com medo
eu achei que sempre poderia
montá-los de novo
e voltar a brincar
como era antes.
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