Não sofrer, mesmo quando claramente estiver desconfortável. Pois não estou sob ferros.
Sofrem aqueles que estão presos em cadeias.
Sou grato a mim, no passado , por ter escolhido ser livre, e não ser arrastado por uma cadeia, nem puxar uma atrás de mim. A vida é feita de escolhas, e liberdade ou cadeia.
Existe a luz, no universo, e existe a sombra. Escolha sabiamente sob qual quer viver.
Pois a luz está lá fora , pra ser da luz, fica-se fora, para ser iluminado.
E nas trevas se escondem os interiores, sempre atrás de alguma coisa.
Nem o sol, nem as estrelas e a lua , ali alcançam com sua luz.
Só o fogo, a eletricidade, as fluorescências, fosfóreos, neons...
E se escolheres ser, ao invés de estar, podes ser luz!
E assim a tudo que é para a luz, tudo que quer estar sob a luz, atrairás. Os das trevas evitarão sua companhia, e viverão escondidos, e só os verá assustados. Não que vivam assustados, pois vivem nas trevas sem medo. Mas você os verá sempre assustados, irritados, ou desconfortáveis. Só os de fora te celebrarão, pois para os de dentro és um tirano que obriga à sua luz por onde vai
Mas se escolher ser trevas, serás então parte de nada, sempre por trás ou por dentro de algum constructo de luz e nada, e nas tuas entranhas terás aqueles que fogem do sol. da lua , das estrelas.
E até mesmo terás dentro de ti câmaras e compartimentos onde nem mesmo o fogo, a eletricidade, as fluorescências,s e nem mesmo um só fósforo poderá brilhar. E ali terás hóspedes que tu mesmo temeria, se não se mostrassem amistosos e gratos a ti... da sua maneira.
Mas ainda assim terá que lidar com as questões do enigma:
O que pode prender à luz numa cadeia.?
E o que pode fazer o mesmo às trevas.
Boa sorte.
(todos os textos, poemas e frases são de autoria de D . Astronauta Ben Caetano e Mundofeliz!!!) o mundofeliz é onde você está, ou onde você quiser... lembre-se, foi você quem pediu.Então seja grato ao final. :)
terça-feira, 28 de julho de 2015
sábado, 25 de julho de 2015
quarta-feira, 22 de julho de 2015
Pompeus
Pompeus.
Pompeus eram ignorantes, confiados, preguiçosos, hospitaleiros, iludidos, sonhadores, despreparados, conformes, tranquilos, inocentes.
Provados pelo fogo, restou- lhes nada.
Não eram puros.
Pompeus eram ignorantes, confiados, preguiçosos, hospitaleiros, iludidos, sonhadores, despreparados, conformes, tranquilos, inocentes.
Provados pelo fogo, restou- lhes nada.
Não eram puros.
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Incompreênsão (ou poema feio)
Feiúra é uma beleza que o padrão não alcança com sua compreênsão.
Não que não exista.
Só não é compreendida pela maioria.
È uma beleza fina.
Pra gente fina.
Tem que ser gente fina pra não descartar o feio.
E também ninguém se acha tão feio que não ache algo em si
bonito.
Cada um de nós sabe o jeito de deixar o cabelo mais bonito
de manhã.
E se o cabelo é feio, menos feio.
Mas afinal o que é cabelo feio?
É o cabelo dos outros.
O nosso é quase feio.
É bonitinho.
Tem seu charme.
Não, feio é ser careca.
Não, feio é ser meio careca.
Careca inteira é charmosa.
Assumida.
Vê-se então, graças a falta do cabelo.
Que beleza nada tem a ver com cabelo e seu tamanho.
Até porque aquele restinho de cabelo tem valor sentimental
para o dono.
E valor sentimental é bonito.
Olha o feio bonito, aí de novo.
Lembra altos rocks e aventuras, ou uma infância e adolescência felizes.
Mas isso é só para o dono.
A feiúra é bela, em um sentido triste ,
Melancólico e mau.
E a maioria não compreende que feio mesmo é a incompreensão
do que é belo de fato.
Não que não exista.
Só não é compreendida pela maioria.
È uma beleza fina.
Pra gente fina.
Tem que ser gente fina pra não descartar o feio.
E também ninguém se acha tão feio que não ache algo em si
bonito.
Cada um de nós sabe o jeito de deixar o cabelo mais bonito
de manhã.
E se o cabelo é feio, menos feio.
Mas afinal o que é cabelo feio?
É o cabelo dos outros.
O nosso é quase feio.
É bonitinho.
Tem seu charme.
Não, feio é ser careca.
Não, feio é ser meio careca.
Careca inteira é charmosa.
Assumida.
Vê-se então, graças a falta do cabelo.
Que beleza nada tem a ver com cabelo e seu tamanho.
Até porque aquele restinho de cabelo tem valor sentimental
para o dono.
E valor sentimental é bonito.
Olha o feio bonito, aí de novo.
Lembra altos rocks e aventuras, ou uma infância e adolescência felizes.
Mas isso é só para o dono.
A feiúra é bela, em um sentido triste ,
Melancólico e mau.
E a maioria não compreende que feio mesmo é a incompreensão
do que é belo de fato.
Greener
The grass is aways greener outside of the fence, but I have not the right to shoot anybody invading there ...
domingo, 19 de julho de 2015
O Deus Membro Fantasma
Todos sabemos que Nietzsche matou deus. Ou pelo menos , deu-lhe o atestado de óbito e a causa mortis: o amor e a compaixão pelos homens.
Tento me ocupar então da parte que falta desse quebra cabeças: Quando e porque o ser humano criou seu senhor, e o fez não para adorá lo, mas para servi-lo. Quem era o morto, como nasceu, e se era útil, ou mesmo se teria descendentes.
No texto que estou escrevendo, Bebê, falo sobre qual o instinto humano comprometido no processo de obter conforto para si. Parte fundamental no processo de evolução da espécie humana.
Conforto esse que não começou com obtenção de bens , mas de sucesso, em caçadas e na vida diária, por conta do clima terrestre, cheia de enfrentamentos com desastres naturais e psicológicos, e de diversidade de padrões infinita. Dividido entre a noite e o dia, a luz e a escuridão. Panorama bem diferente do útero materno.
O início da vida traz as experiências mais traumáticas e complexas da mente humana. Provocando uma marca profunda na mente, e criando uma necessidade extrema de explicações acalmadoras, para que seja possível não pensar nessa marca, ou mesmo utilizá-la inconscientemente, para realizar tal nova diversidade de problemas e reconhecimento destes novos padrões.
Daí nasce o monismo pré-histórico , da pintura rupestre. E a toda evolução do aparato mental religioso. A prótese artificial para aliviar o incômodo do membro fantasma.
A questão seguinte seria a dicotomia terapêutica que encerra tal pressuposto:
O membro amputado (cordão umbilical, útero, unidade com o universo-mãe, tempo ininterrupto, mono cromática realidade, nutrição automática, segurança, amor incondicional perfeito, silêncio, paz)
foi amputado por necessidade evolutiva. Ninguém pode viver no útero. Há que se nascer ou se abortar.
A adaptação ao trauma deve ser a prótese para o membro fantasma e seu aperfeiçoamento, visto a tamanha evolução do uso da mesma, e a dependência psicológica que o ser humano criou sobre ela?
Ou, dado o membro fantasma nunca ter sido necessário de fato, fora do útero. e a possibilidade de equilíbrio do homem, em viver separado, como indivíduo, do universo. Sendo seu próprio provedor, construindo seu próprio lar, um novo útero, tendo unidade apenas psicológica e com um número limitado de pessoas, tempo fragmentado, até mesmo pelos frames das piscadas dos olhos, realidade múltipla e poli-dimensional, nutrição a ser buscada constantemente. incerteza e insegurança, amor humano e falho, sons, conflitos, e etc, PODERIA O HOMEM SER EDUCADO A NÃO TER FALTA DE DEUS, comprendendo para isso qual a sua real necessidade, e que ela NUNCA será satisfeita?
Este é o tema de Bebê.
Pretensiosíssimo, já que eu sou leigo em todos os assuntos sobre o qual estou escrevendo, mas não pretendo estar certo. Apenas quero compreender melhor minha vida, permitir que outros o façam junto comigo, e talvez deixar mais uma pista da reposta correta.
Vocês são meus convidados.
Mundofeliz pra quem quer...
Tento me ocupar então da parte que falta desse quebra cabeças: Quando e porque o ser humano criou seu senhor, e o fez não para adorá lo, mas para servi-lo. Quem era o morto, como nasceu, e se era útil, ou mesmo se teria descendentes.
No texto que estou escrevendo, Bebê, falo sobre qual o instinto humano comprometido no processo de obter conforto para si. Parte fundamental no processo de evolução da espécie humana.
Conforto esse que não começou com obtenção de bens , mas de sucesso, em caçadas e na vida diária, por conta do clima terrestre, cheia de enfrentamentos com desastres naturais e psicológicos, e de diversidade de padrões infinita. Dividido entre a noite e o dia, a luz e a escuridão. Panorama bem diferente do útero materno.
O início da vida traz as experiências mais traumáticas e complexas da mente humana. Provocando uma marca profunda na mente, e criando uma necessidade extrema de explicações acalmadoras, para que seja possível não pensar nessa marca, ou mesmo utilizá-la inconscientemente, para realizar tal nova diversidade de problemas e reconhecimento destes novos padrões.
Daí nasce o monismo pré-histórico , da pintura rupestre. E a toda evolução do aparato mental religioso. A prótese artificial para aliviar o incômodo do membro fantasma.
A questão seguinte seria a dicotomia terapêutica que encerra tal pressuposto:
O membro amputado (cordão umbilical, útero, unidade com o universo-mãe, tempo ininterrupto, mono cromática realidade, nutrição automática, segurança, amor incondicional perfeito, silêncio, paz)
foi amputado por necessidade evolutiva. Ninguém pode viver no útero. Há que se nascer ou se abortar.
A adaptação ao trauma deve ser a prótese para o membro fantasma e seu aperfeiçoamento, visto a tamanha evolução do uso da mesma, e a dependência psicológica que o ser humano criou sobre ela?
Ou, dado o membro fantasma nunca ter sido necessário de fato, fora do útero. e a possibilidade de equilíbrio do homem, em viver separado, como indivíduo, do universo. Sendo seu próprio provedor, construindo seu próprio lar, um novo útero, tendo unidade apenas psicológica e com um número limitado de pessoas, tempo fragmentado, até mesmo pelos frames das piscadas dos olhos, realidade múltipla e poli-dimensional, nutrição a ser buscada constantemente. incerteza e insegurança, amor humano e falho, sons, conflitos, e etc, PODERIA O HOMEM SER EDUCADO A NÃO TER FALTA DE DEUS, comprendendo para isso qual a sua real necessidade, e que ela NUNCA será satisfeita?
Este é o tema de Bebê.
Pretensiosíssimo, já que eu sou leigo em todos os assuntos sobre o qual estou escrevendo, mas não pretendo estar certo. Apenas quero compreender melhor minha vida, permitir que outros o façam junto comigo, e talvez deixar mais uma pista da reposta correta.
Vocês são meus convidados.
Mundofeliz pra quem quer...
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