quinta-feira, 8 de julho de 2010

Quase baiano, semi.

Pouco antes de minha mãe engravidar pela segunda vez, meu pai era pastor evangélico e minha mãe professora. Meu pai era um bom pregador, e por isso era sempre convidado para falar em congressos, igrejas  e afins.
por esse tempo fora convidado para um congresso em salvador e aproveitou para ter uma segunda lua de mel, já tinham minha irmã a um ano e era uma chance de ficar só os dois.
Quando meus pais me fizeram não estavam pensando em ter outro filho, minha mãe usva um D.I.U que é uma aparelho anticoncepcional que depois soube-se que era também abortivo, mas as coisas não foram feitas para funcionar cem por cento das veses.
Reza a lenda que no solo da bahia meu pai ficou muito animado e bem disposto, acredito que tenha sido alguma comida de santo que tenha comido numa baiana. Minha mãe sempre fala do calor que fazia lá pela lagoa do Abaeté. O resultado foi que minha mãe ficou muito satisfeita com a lua de mel. E nove meses depois eu estava nascendo em São Gonçalo, no estado do Rio. Primeiro saiu o D.I.U.e depois eu.
Mas não fiquei em São gonçalo, fui criado na cidade em que meu pai era pastor, Pindamonhanga, S.P. Só bem mais tarde, aos treze é que vim para o Rio, pra São gonçalo. Não me acostumei bem com São Gonçalo não, realmente parece que minha alma não é dali.
Acho que eu peguei uma carona pra cá, lá da bahia, na barriga da minha mãe, mas minha alma é baiana, soteropolitana, e eu queria vir é pra niterói mesmo.
 Feito em Salvador, nascido em São gonçalo e criado em Pindamonhangaba.
  E quando meus pais me fizeram certamente estavam de gozação.