segunda-feira, 19 de março de 2018

Terra prometida

Foi-se,sem tambores de despedida,
Entre ruídos de chicotes e correntes.
Para um mundo de inocência perdida,
Roubada por invasores de mentes.
Mas ficou a terra prometida,
E também o remanescente
Em tambores de vitória.
Que lutavam na terra invadida
Para deixar sua semente
Enquanto do outro lado
 Também tinham sua partida.
Os que lutaram valentes
                           em outro continente.
Imponentes, não se sujeitando ao passado, à lida.
Nem a desesperança do presente.
Haverão de vencer a fome a guerra e a peste temida,
E serão então, fortes povos novamente.
Amém.

quarta-feira, 14 de março de 2018

Menina urbana.

Menina bonita, mas que não gosta de praia.
Vira estrelinha quando dá nó em duas saias.
A calça nova com um gavião oculto.
E quatro pontas encerrando um assunto.
A flor mais bela também pode ser amarela e só.
Na volta, meu único belo e amado azul.
Mundofeliz!
Tão bom ver-te.
 Novamente em pé.
 Virou minha cabeça me olhando nos olhos.
Um reverência.
 Saímos.
Agora, apenas.
Observamos e sorrimos.
Diversão para todas as idades.

Marte

É lindo o relacionamento entre o medo, e a guerra. Mas deve haver extrema curiosidade e amor pela solução, para que isso seja equilibrável, sem tentar rever consequências, mas pensando no futuro.
A guerra deve se manifestar em arte e amor, mas com temperança e alguma fúria.
 O medo deve olhar as coisas com a memória que tem a respeito de tudo, mas sem se perceber em nada a sua frente, senão os ecos dos medos passados.
E a curiosidade precisa ser analítica e desinteressada no tempo, mas conectada aos limites humanos de ética e força de caráter sem especulações , mas cruzando os dados pelo melhor amanhã.
Com alguma esperança invisível, mas sempre presente, e amigos fiéis, mesmo que mudos e com visões turvas deles mesmos.
Conservemos a comunicação como eles.
Brilhando, sonando, e sorrindo ou chorando.
Tudo sempre imperceptível, pouco denso, e fluído.
O pó dos cosmos, e a fumaça do universo, ecoando a eterna onda quântica.
E o vermelho e o preto, com um pequeno ponto metálico.
E, "que belos sapatos!"

O inconsciente humano e o campo mórfico

O inconsciente humano coletivo e individual é formado pela configuração dos seres que habitam os computadores quânticos. O seres que formam o campo unificado prezam por manter as configurações funcionais, anulando os efeitos nocivos configurados para existir eternamente no passado. O tempo corrige lentamente , sob nossa percepção e sem medidas numéricas por serem ínfimas e descomunais em seu âmbito. Chamamo-os de forças consciente quânticas menores e maiores, fracas e fortes. Sem nos esquecer das graduações infintas e incontáveis.
Os construtos edificados em paz e harmonia carregam em suas sombras e sons, inaudíveis aos despertos sonâmbulos, mas perceptíveis a nível sutil aos despertos lúcidos e sonhadores acordados.
O mover de equitatividade pode ser melhorado com meditação full mindness e estudos sobre música, matemática e todas as ciências naturais, desde suas filosofias até as bases dos pensamentos lúdicos, se bem configurados em ondas isentas de desejos menos harmônicos e esteticamente pouco dissonantes mas ainda sem uma necessidade de reconhecimento ou estranhamento.
Que todos possamos suavizar o preenchimento de todas as camadas cognitivas em nossa jornada eterna dentro deste infinito de possibilidades presentes, positivas e que o amor seja comprovados como verdadeiro , único e belo parâmetro de comparação entre tudo:
"Tudo é divino! Maravilhoso!"
Belesma.
A beleza
 vêem na aura.
 E é expressa
 No sorriso
 E na calma.
 iN MEMÓRIAN OF STEPHEN HAWKINS DE GREATEST FREE THINKER IN OUR TIME FOR A WILE . HAPPYWORLD.

domingo, 11 de março de 2018

A viagem foi muito.

A viagem foi muito curta.
Não me deram  o que queria.
Se a decepção era esperada, Eu também.
Olho para o rastro que não está mais lá.
E não me lembro tão bem o caminho.
As pessoas que me viam não me ajudavam nem com a esperança do lado de fora.
Queriam sempre mais, e não podiam evitar.
Entreguei-me, pois o amor me atraiu primeiro ao meu destino.
E depois, ao meu sonho.
O primeiro que sonhou, acordou satisfeito.
E agora todos que se esquecem do problema do caminho original,
Retornam  sempre ao porque eu não gosto do melhor caminho do mundo.
O caminho primeiro foi feito pra que eu não parasse.
Nenhum dos que me viam antes me atraia tanto.
O amor maior me destruiu.
Mas ainda volto todos os dias a vida, assim.
A minha mágoa é tão pequena que nada perde sem desparecer.
O caminho novo era mais lindo que tudo.
Seu nome é horrível.
Pois você tem um nome tão perfeito pra você que é impossível se esquecer ou conhecer seu significado.
E ainda mais o gosto de não saber do que se é feito.
Nós esperamos por diversão.
Alcançamos o destino primeiro, e , esquecendo propositalmente os erros.
Entramos felizes.
Chegamos mais.
Todos eram familiares nestas férias.
Mas o caminho preferido, e sua decepção, teriam que ser esquecidos.
Eu queria que voltassem sempre, mas só pelo mesmo caminho.
Eu voltei tantas vezes, mas agora sempre sozinho.
Descubro que a companhia não era má, a música era boa.
Incrivelmente, sempre viajamos em silêncio nos melhore trechos.
Pois o som é limpo.
Mas não tenho meu irmão, a máquina ainda é chamada assim, e dizem que é melhor.
Não há mais aquele quadro sem seu nome, sem som, e eu.
A escuridão,  a luz.
O que guia.
Meu nome que ninguém mais, senão eu, entendo.
Nada disso me faz nenhuma falta.
Meu pai não estava lá.
Pois estava fazendo o mesmo que eu.
Não mudo nada que não conheço.
E ainda permanece a mesma pergunta, em ambos:
Cadê o cometa?
Porque demora tanto?
Não espero por outro.
Não tenho paciência?
Trabalhadores não serve?
Porque inventaram a palavra, planeta?
E a verdade é que eu nunca fui capitão.
Isso deveria ter passado, ou não deveriam ter parado?
Sim?
Vai pra muito longe e perdoa. 
Destrói o mais importante antes de ir.
O perdão é eterno.
O pranto não cessa.
Ama em silêncio.
Quando retorna, nada encontra.
O que eu levei não existia.
O fim veio muito antes...
Volto,
Há amar.
Preferia não ter acordado do que ser sem você.
Quando?

sexta-feira, 9 de março de 2018

De Careta

Esse mundo
De careta
Os maconheiros
É que têm que limpar a barra
 No final do recreio.

domingo, 4 de março de 2018

Antes

Quando a fé vem da evidência, o credo se inverteu e a ciência filosofou antes.

Sem acento

Minha cor é latino americano confuso. Por que se estiver no norte com esse sotaque já se perdeu...

sábado, 3 de março de 2018

Ser

Deveria haver uma ação única para equilibrar tudo...
Mas eu teria que estar de olhos fechados,
E mais perto do que não me lembro nem esqueço.
Você me faria me esquecer para sempre?
Você faria sentido como tudo?
Como seria te ver abrir os olhos enquanto te beijo?
Você ainda estaria olhando para mim?
 Teriam mudado para o lado certo, antes de desapare...

sexta-feira, 2 de março de 2018

No final

O seu menino se torna mesmo seu avô.
Mas é que ele já nasceu assim.
E você também.

Esopismo sem história

Roupa que ao fim pede mais pano. Nunca teve um bom humano.

quinta-feira, 1 de março de 2018

Sem mãe nem pai ? Sem voz?

O latino americano,
Pensa que fala e escreve demais.
 Mas fala com a língua da mãe,
 E esquece da escrita dos pais.
Dar mais um nó na cantiga,
Ou só um soluço a mais.
Tristeza do Jeca exita,
Quilombo, não pode mais?
Onde está a pirita?
O pileque, o quintal?
Se foi o ratinho de janela,
Cadê o meu cafezal?
Muita laranja de uma vez só.
Bicho de pé.
Animal doente chorando.
E a família que não morrerá jamais.
Não coma os sais.