quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

O segredo da felicidade.

Só aceitar críticas de quem conhece o que ou quem está criticando.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

não sei, mas fui eu mesmo que escrevi. e basta.

Nós escrevemos sobre o que não sabemos. Para que no futuro fique claro que é no que não se sabe que repousa a solução para nossos problemas.
 Quando o futuro confirmar o que por probabilidade e tempo, não sabíamos, mas escrevemos.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Empatia

Sinto também. 
Por isso não condeno ninguém à morte
Nem à vida.

Tédio

O tolo chama à paz tédio.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Sucesso

É quando teu filho diz que te adotaria como pai. É quando teu pai te diz que te adotaria como filho.
É quando você diz que gostaria de nascer você mesmo de novo.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Dê a mão pra passear.

É preciso dar as mãos e passear pra entender que liberdade com compromisso existe e é otimo.
 Apenas é diferente, pois a sinergia diminui ou aumenta com a afinação das forças e direções, tornando dinâmicos o ritmo e a velocidade, ou sabotando a própria sinergia.
Andar de mãos dadas requer muito mais atenção. É pra quem quer, pois atenção sem querer é cansativo,  mas por querer é prazeroso.
É pra quem ama.



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Tuda ou Nado.

Tudo faz sentido. Mas cada parte e um sentido diferente. Quantos? Todos. Vão fazendo sentido, ao lado, por dentro, por cima, um por um ao mesmo tempo!!!
Até nada fazer sentido, também.
Todos os sentidos e nada, junto!!!
Junto.
Nada.
Tudo.
Nada.
Todos.
Nada.

domingo, 23 de novembro de 2014

Lapidar

Se forem me atirar pedras, que sejam preciosas.
 É um grande privilégio ser lapidado por pedras lapidadas.
 Que sejam flores brotadas do chão, cultivadas pelo tempo
 e colhidas e curadas pelos homens.
 Para mim.

domingo, 3 de agosto de 2014

Religião

Só eu sei dos absurdos que eu já acreditei. Hoje simplesmente quero evidências. Simplifica...

segunda-feira, 28 de julho de 2014


Sem abrir mão da privacidade e das reuniões e grandes grupos, dificilmente trataremos das consequências de frágil equilíbrio de ambos, os desvios violentos de prazer e o comportamento de rebanho. Logo o máximo que conseguimos nessa cruzada absurda por um BIG BROTHER CARETERRIMO, se funfar, será mesmo de uma chatice eterna, e talvez eu tenha virado então um velho chato e de mente suja que diz que passado era melhor, ou um velhinho careta e bonzinho, ou quem finge ser um dos dois, ou refugo do caminho. .. ou refugo do caminho...

domingo, 27 de julho de 2014

Do homem?

O homem é o lobo da porra toda.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Creio em Nada.

Só o nada poder ser sem evidências. Portanto nada é tudo em que se deve crer sem evidências.

O lobo, a ovelha e a palha.

  O lobo só queria comer a ovelha
e cravar-lhe os dentes atrás da orelha.
 E a ovelha estava ali parada.
 Mas veio o homem descendo o rio
e resolveu levá-lo para o outro lado.
"Você não deve comer a ovelha,
pois tenho planos para ela."

 A ovelha só queria comer a palha
e deixar no chão o que lhe atrapalha.
 E a palha estava ali parada.
 Mas veio o homem descendo o rio
e resolveu levá-la para o outro lado.
"Você não deve comer a palha,
pois tenho planos para ela."

 E o homem descendo o rio
tornou o lobo seu cão,
tomou a lã da ovelha e depois a devorou,
e com a palha fez uma grande mansão.
 Depois subiu o rio espalhando desespero e morte.
 Sua fama e sua nação.
Até hoje os lobos são cães, as ovelhas são cativas,
e a palha é usada para outros fins, que nunca alimentar ovelhas...
 E o homem as vezes ainda desce o rio.
 Querendo mais e fazendo planos.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

cOMPARAÇÃO BOLADA

Opinião e bunda. Algumas tem preço...

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Mantis Diabólica

A pose é a mesma,
Mas louva deus, não é mesmo.

Borboleta Folha Morta

Parece morta, mas foi sempre assim.
 Não bastava ter sido lagarta.
 Nasceu morta.
 Folha morta. Borboleta Folha Morta.
Toda borboleta nasce lagarta,
 Morre crisálida,
 Renasce  borboleta.
 Esta.
 Borboleta Folha... Morta.
 Como uma folha seca e torta,
 Mas que não caía, pousava.
 E mesmo contra o vento, se quisesse, voava.
 E se parar o tempo quisesse, planava.

Veio parar em frente à minha porta.
 A borboleta folha morta.
 Voou e se escondeu em minha horta,
 E deixou seus ovinhos no meu jardim.
 Quando eu saía, voava atrás de mim.
 Como se fosse uma fada feia,
 Faca, que mesmo enferrujada, corta.

 A borboleta folha morta.
 Na leveza do seu não viver.
 Me lembrava a cada entardecer
 Que a vida é curta e não tem volta.
 Que a aparência não nos mostra,
 Que a existência nos revolta,
 Que as vezes a vida é de lagarta
 À borboleta folha morta
 Morta.
(Sob o interior das asas monocromáticas de folha, há tantas cores que não se mostram, que ninguém imagina que por dentro da folha morta haja tanta beleza... )

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Eu sou

Uma entidade abstrata do meu corpo físico, que freia, pausa(uma vez treinado), rebobina, completa, corta ou especula(com possibilidade de previsão eventual) com pensamentos e seus produtos, segundo as interpretações das outras funções da percepção do corpo do meu meio, mundo e realidade.
 Não, eu não fabrico pensamentos, no máximo sacudo as palavras pra que o fabricante de pensamentos tenha que remontar, seja aumentando ou diminuindo o que pensou. Eu sou o observador dos pensamentos.
 A função(ou funções) que fabrica o pensamento é com certeza maior que eu e está num lugar de difícil acesso e comunicação receptiva para mim.

terça-feira, 8 de julho de 2014

O universo

É uma aula de física e geologia, com acidentes biológicos que distraem os alunos.
Não me pergunte quem são os alunos. Pra mim eles não existem oficialmente.
Mas eu sim, sei que sou um acidente biológico. Só não sei de quem é a responsabilidade. Acho que agora é minha, né.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Abismo interno. (nietzscheando...)

As vezes quando vc olha pro abismo,
Ele te olha de volta,
 De dentro de vc.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Lei do Frame

Se vc tirar uma foto de uma pessoa piscando, ela se parecerá como quem tem os olhos fechados.

O Baile

Eu fui no baile do prefeito.
Pra beber e comer bem-feito.
Nada de discutir o pleito.
Só diversão dentro do peito.

Mas vi que tudo era um grande eito.
Onde ninguém tinha respeito.

Pé esquerdo, mão direita.
Pé direito, mão esquerda.
Pé esquerdo, mão esquerda...
Dançavam desse jeito.

A mulher do homem direito.
Não dá bola pro prefeito.
E a mulher do bem-feito.
Não discute mais o pleito.

Mas vi que tudo era um eito
Onde ninguém tinha respeito.

refrão
(dançando desse jeito)

O homem dentro do peito,
Sempre vai pro lado esquerdo.
Não dá bola pra prefeito.
Sabe viver como bem feito.

mas vi que tudo era um eito
Onde ninguém tinha respeito.

refrão
(e dançam sempre desse jeito)

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Ouroborus

A cobra é o lobo da própria cobra.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Um Senhor Gentil

Fiz me escravo voluntário de mim mesmo,
Para ser Senhor de mim,
Para, ao mesmo tempo,
Ter um servo grato
E
Ser um Senhor Gentil.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Nietzsche.

Depois que deus está morto, todos querem ser o super-homem....

segunda-feira, 12 de maio de 2014

drogas

as deles são geralmente piores, e as nossas necessárias...

sexta-feira, 9 de maio de 2014

CONTRA TESTES EM ANIMAIS

Somos todos macacos, mas uns mais macacos que outros.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Mover a Grande Pá.

  Pensar não é como exercitar uma coisa aprendida.
Tal exercício é semelhante a usar uma pazinha de areia.
  Pensar já é como enfiar a pazinha na areia,
Sentir que ela se encaixou em algo maior,
Mas que por um motivo desconhecido
Você consegue mover também com facilidade.
E atendendo o desejo mais puro,
Você puxa a Grande Pá que se tornou seu brinquedo,
Espalhando areia pra todo lado e gritando! E rindo!
 Mas em poucos instantes,
Você olha de novo para o chão e vê o buraco,
Os outros brinquedos e também seus amigos
Despedaçados, quebrados ou feridos.
Os pais mortos ou aterrorizados.
 Quanta destruição.
 Quanta dor.
 E você quase sempre depois disso irá ficar só.
Até que cheguem outros com crianças e brinquedos.
E que você olhará de longe com sua Pá na mão,
 As outras crianças enfiarem pazinhas
 E tirarem as pazinhas do chão
Sem nada acontecer a não ser a velha e boa diversão infantil.
 E você lá, em silêncio, sem avisar que a destruição está nas mãos das crianças, embaixo dos próprios pés. ..
 Esperando que alguma algum dia consiga encontrar o encaixe.
 Alguém que faça soar o clic!
Pra que você tenha com quem brincar.
 É necessário que pensem
Mesmo sendo fato de  que pensar destrói.
 Pensar dói.
 E de muitas maneiras.
 Mas é necessário que pensem
Para que você não fique só
A mover a Grande Pá.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

A pergunta é:

Você quer se entender,
Ou quer que te expliquem?

sábado, 3 de maio de 2014

Cagada Magistral

O que as pessoas não entendem é que acertar no ângulo, bem lá onde a coruja dorme,
Sempre, impreterivelmente, inevitavelmente, inesperadamente, indefensavelmente, incalculavelmente(antes de feito) terá sido uma cagada.
 Uma aplicação de forças, intensões e possibilidades impensáveis, gerando feitos inimagináveis, ainda que ardentemente desejados, e emocionantemente admiráveis, eternamente.
 Mas acidental e de difícil repetição, a não ser para o realizador da façanha, às vezes mesmo para este.
 Talvez o Universo em si seja uma Cagada Magistral.
 E viva!!!
(Viva a Cagada Magistral!!!)

sexta-feira, 2 de maio de 2014

São Gonça.

O que Nelson Rodrigues não pensou acontece em São Gonçalo.

Lá fora é melhor.

Olhou para o redor e sentiu o puro desespero. O cheiro de carne queimada, pólvora e óleo quase o cegavam. A sua frente os restos da menina nativa semi-despedaçada. Arrastou-se para mais perto engasgando na constatação da sua morte. Cuidara dela por quase sete semanas, e agora perdia a batalha para uma morte simplesmente evitável. Quem bombardearia um hospital de refugiados? Fechou os olhos com força e viu tudo se iluminar, escurecer e desaparecer.
 No silêncio escutava vozes:'' Ele está desperto". "pode nos ver".
 Atordoado ele olhava as faces mascaradas por trás do vidro. Estava nu, entubado, inerte e flutuando em um líquido translúcido. As pessoas do lado de fora do vidro pareciam cientistas ou médicos. Um deles tinha uma espécie de tablet.
 -Você precisa ficar calmo, seu tempo ainda não está nem na metade, ainda faltam mais de oito horas pra acabar seu turno.
 Aos poucos começou a lembra-se de tudo.
O ano é 3015, o planeta vive uma longa escassez de água e comida desde a estagnação do crescimento vegetativo e a descoberta do inibidor de desgaste corporal.
A população é de 10 bilhões de habitantes fixos, mas acontecem fugas e invasões. O governo é democrático e direto. As pessoas governam tudo em conjunto de onde estiverem no mundo inteiro. A economia tem agora outro sentido, de equilíbrio e aproveitamento máximo de recursos. As diferenças tecnológicas entre habitantes são ínfimas. Os males que permanecem são psicológicos , psicossomáticos , comportamentais, e a escassez de recursos.
 Para isso criou-se a grande a grande comunidade terapêutica. Onde os indivíduos não mais ficavam presos por anos, mas faziam pequenas internações terapêuticas de no máximo três dias.
 Como um terço da população do planeta tem problemas com um ou outro mal da época se tornou vital e altamente incentivada a participação das pessoas nos programas de saúde.
 Também é nos programas de saúde que surgem e são catalogadas a  maioria das grandes idéias , possibilitando um elevadíssimo aumento de patentes públicas e inventos consequentes.
 Lembrou-se de o quanto a realidade do século XXXI é individual, impessoal, calma. Não há mais guerras desde o fim do governo tirano e a implementação da Comunidade Virtual para o Saneamento Planetário Constante. A separação máxima das pessoas, restringindo-as no máximo a convívios familiares(agora com conotação totalmente diferente, chamado de círculo íntimo) e sociais com círculos pequenos, ao mesmo tempo que uma forte identidade coletiva de responsabilidade, diminuiu os prazeres coletivos, mas aumentou para importância máxima a harmonia individual e também do círculo íntimo. Se a harmonia era quebrada ou sentida por qualquer parte procuravam o saneamento. Dois ou três dias e voltavam com novas esperanças e as vezes descobertas.
 -Descobri a cura para o Ébola!!! (disse através da máquina colada em sua testa). -Vivaaaaa!!! -Todos comemoraram. O Ébola havia sido considerado extinto, mas sem cura, através o sacrifício de muitas vidas havia muitos anos, os últimos a morrer se confinaram numa ilha e esperaram a morte para que a ilha fosse higienizada e o vírus desaparecesse do planeta. Mas sua informação era processada na mente coletiva da comunidade terapêutica. Encontrar a cura era fundamental para anular a possibilidade de o vírus ser novamente descoberto em alguma falha. Todas as possibilidades conhecidas eram colocadas assim na mente coletiva.
 -Seus sinais estão em ordem , deseja abortar a terapia ?
 - Negativo.- Havia se entristecido com uma de suas filhas. Coisa hoje considerada sem valor, mas ali, de máxima importância. As diferenças entre jovens e adultos são poucas e é difícil evoluir nesse sentido. Os filhos, ou reposições(como são chamados os que repõem fugas, e excepcionais mortes por acidentes) ficam toda infância  e adolescência restritos ao estudo, são monitorados 24 hs por dia e não ficam nunca com os genitores, pois são dados aos que obtém melhores resultados no processo e é uma grande honra. É expressamente proibido o processo de reprodução. As pessoas são estéreis e o sexo é livre e plenamente regulamentado. Parafilias, e distúrbios são obviamente tratados na comunidade e apenas quando atrapalham a vida nos pequenos círculos.- Mais oito horas e poderei ter um abraço e uma conversa calma com minha reposição!
-Entendido! Reconectando mente individual na mente coletiva em 3,2, 1.
 Tentava se concentrar em resolver os problemas. Sabia que iria abrir os olhos e o tempo não teria passado. Teria agora de divulgar a cura do Ébola e denunciar o genocídio de um campo de refugiados. Correr contra o tempo e a guerra. Com fome. Sede. Ferido e com os sentimentos em frangalhos pela morte da menina. Quem seria aquela menina fora da mente coletiva???
 Acalmou-se e lembrou-se da alegria do seu presente real. De que vive em um mundo melhor. Que ainda resolve seus problemas com o passado e o presente dentro de uma comunidade terapêutica com infernos éticos e físicos.
 Mas num agora melhor.
 Lá fora é melhor...
 Abriu os olhos e percebeu que se continuasse chorando a menina, perderia a chance de salvar todas as outras pessoas. Tinha sempre na mente um pesadelo antigo, onde todos tiveram que ser mortos pra acabar com o vírus. Vivia para não deixar aquele pesadelo se realizar.
 Coletou o sangue da menina em dois béqueres, lacrou, limpou o suor avermelhado dos olhos e começou a correr...

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Tamojunto.

Ela olhou fixamente para mim e deu um sorriso. Forçado, mas sorriso. Dentes, arco, quase-covinhas e até aquele suspirinho de antes de falar.
-Oi, tudo bom? Meu nome é Ana e eu já vi você aqui umas duas vezes.-humpf-
O ônibus deu  um pequeno tranco pra voltar a andar. Alguém passou roçando o lado nela. Aquela dancinha coletiva do ônibus na mesma direção e volta. Olhou pra cima, mas não xingou, estava acostumada. Melhor isso do que ir em pé.
Tinha grandes olhos verdes com os quais parecia querer sugar a vida pra dentro da cabeça, mas já mostrava o fastio de ter devorado bons pedaços de uma vez, traduzido em olheiras pequenas mas já visíveis mesmo abaixo da maquilagem. O batom demonstrava a mesma coragem desbotada.
 Aliás, desbotado era o grito. Não, desbotando. Bem no começo. Aquela falsa esperança. Cedo.  Querendo ainda se agarrar a uma possibilidade de mudança. Aceleração, direção ,movimento. E como resposta, o tédio.
 O tédio recente é uma fase estranha nisso, não vê nada acontecer, mas ainda pensa que vem aí. Cruza e descruza as pernas. Não há o que fazer, mas não quer dormir e se deixar perder a compostura. Babar na almofada do sofá, depois de escorregar até quase deitar, deslizando como uma lesma.
 E o caderno. Todo rabiscado. Com uma frase de Nietzsche... ''morreu de sua compaixão pelos homens". Coisas que não era preciso ler duas vezes e se tornava bagagem pra toda vida. Peso útil, mas peso.
 Quando desceu os olhos pra retornar a frase, não pode.
 -Tudo bom sim, Ana. Mas a gente não tem mais tempo de conversar. Já estou descendo. E também não precisamos tanto assunto só porque estamos juntos nesse movimento, se é que se pode chamar assim.
 -Você já percebeu que as coisas demoram a mudar. Parecendo que não mudam. Até que se veja que mudaram mesmo, e muito, e muito rápido. Apenas não percebemos, pois estávamos imersos na mudança, mudando no mesmo ritmo imóvel. Tentando decifrar a entropia, nos deixamos sentir demais os movimentos do derredor. Indo rápido demais nas quedas, e forçando tudo nos acessos.
 - Você está procurando companhia depois de ter escolhido uma planície vazia. Desprezou a órbita comum e escolheu uma alongada. preferiu encontros fantásticos, mas raros. E agora vai se tornando um cometa sem brilho, longe demais do sol. Como um imenso bólido de pedra, metal e gelo. Vagando ao aparente esmo do lado escuro, perto da cerca de trás, do quintal da própria casa.
-E você vai brilhar de novo. Mas deve se lembrar desse ônibus. Desses pequenos trancos. Da dança coletiva dos escravos solitários da direção única. Até que você se sinta tão bem na cerca escura, quanto era na infância, ao brincar na varanda ensolarada.
 -Porque não temos como perceber o movimento, até que seja tarde demais. E não temos como ter de volta a sensação da aceleração ao descobrir que mesmo aquela fazia parte desta. Era apenas mais uma parte. mais uma peça.
-Tenho que ir. Fique bem. E se não voltarmos a nos ver. Se demorar a se mover. Um dia a gente se encontrará de novo de um modo suave. Sem se bater e talvez nem se tocar. Vamos nessa.
Tamojunto.
 Na inércia.
 Desci do ônibus no meu ponto. Aproveitando o solavanco pra alcançar o meio fio. Aqueles passinhos pulados pra equilibrar. Andar de novo entre todo mundo. Fluir.
 Já era.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Astronauticidade .


Oque é ser astronauta.
É andar pelos astros e entre os astros em uma nave?
Não pode ser na cauda de um cometa? Numa Lua ou num planeta?
Na visão de um universo, não se viaja numa luneta?
Se os astros estão lá, qual é o entrave?

Oque é ser um ASTRONAUTA?
 Quem define? Quem sabe?
 Em meus sonhos eu já estive em em muitos mundos,
 Na lua, e até no centro da Terra.
 Quem acredita no sonho erra?
 Não sei com certeza de nada.
 Mas para mim e para todos os que são como eu,
 Sonho é prova.
 Pra eles e pra mim, eu  sou O ASTRONAUTA B.C.
 Pra nós ter um sonho basta.
 E se você ainda não de nós,
 E por isso não crê na minha Astronauticidade.
 Não há pressa nisso.
Escolha acreditar em seus sonhos,
E quando quiser,
Esta também será a sua realidade.
 A porta  de entrada está em sua mente
 E o seu sonho é a sua chave.

sexta-feira, 14 de março de 2014

terça-feira, 4 de março de 2014

LOUCOS

Saber-me louco é o que me torna são, pois são é quem controla sua loucura. No fim, somos todos loucos e não há problema nisso. Os problemáticos, são os loucos descontrolados... Pois estes acham que são sãos.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

uma direção.

Se escolher sempre a mesma direção, andarás em círculos.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Liberdade

Você não é livre até ser livre dos seus prisioneiros.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

tédio

Idiotas são os que chamam tranquilidade de tédio.