terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Beck sem cair.

Em cima do muro olhei pra trás.
 Quase cai de susto ,
Dali não volto mais.
 Fumei joguei a ponta,
 E era ó dedo de deus!!!
Se não cai num poço,
Agora sei, não foi por sorte.
O cara me agradeceu,
Porque o arroto foi forte.
A fumaça do duende tinha cheiro de mel.
Parei e olhei pra frente
Senão não voltava pro céu.
Ou a baga mudou de mão,
Ou uma fada piscou pra mim.
A mente ficou azul.
O verde desvaneceu.
Se você gostou da história.
Responda que não, nem eu.
Pois fui embora sozinho,
E o doende bem se deu.
Na memória levo a fada,
Que o doende nem me deu.
No que eu desci do muro,
Outra planta apareceu,
Cheia de vida e mistério.
Do sorriso que ela e eu.
Coração de estrela,
A gente nunca esquece.
Quem tomar dessa comigo,
Desce batendo nos peitos.
Vai me fazer passar mal,
Mas conto essa história direito.
Você me trocou por mal.
Pois da flor não saiu defeito.
Da folha eu fiz um chá,
Lembrando da mão no peito.
Jurei que não volto lá.
Sem levar outra flor pro seu leito.
O duende ficou zangado.
E a memória da fada ,
Quase perfeita.
Só virou uzólhinhos pra cima.
E o verde? Eu também aceito.

























rEALIDADE DO BRASIL.

rEALIDADE DO BRASIL.
HIPPIE É UM POSICIONAMENTO POLÍTICO INDIVÍDUAL SEU CONTRA O QUE FORAM AS OUTRAS SUAS VERSÕES ANTERIORES , SEGUNDO SEUS NOVOS PARADIGMAS CONTRA-CULTURAIS (só a presença da palavra cultura, marca que ela sempre existiu e existirá, qual? a tua, futuro. )
Todo maluco de Br , é maluco qdo está na babilônia e hippie no seu mocó , seja onde for. Se sua anti-evolução for anti-continental, mas apego a natureza não humana nossa. mas das estradas daqui, sejam cobertas ou naturais, como o caminho das águas, não se sentirá bem com o nome Hippie, mas qualquer designação local da mesma existência polimorfica de amor cósmico e divino.
E sempre queremos andar por toda a relva e voltar pra onde quiser de elevador ou rottor para sempre ano que vem.
ahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha!
quem perde um reclama de todos não é mesmo?

Ex

Uma verdade absurda que todo homem ignora e toda mulher discorda, é que é melhor ser Ex-Mina do que Ex-velha.
 E todas discordam, apenas, porque o certo é que ninguém quer ser ex-nada, e por isso nenhum homem presta. Eles se vão antes delas com sorte ou sem. E quem fica nunca sabe se vai depois.
 Mas, como sou homem, ignoro sempre a pior parte da questão principal, e dou razão a quem discorda, na dúvida.
Mundofeliz pra quem duvida.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Açúcar

Quem acha açúcar amargo, queima.
Quem põe a mão, gruda.
Quem lambe a mão,
Amigo é.
Mas arde assim mesmo,
Quando é pra ficar bom? Depois.
Não fica.
 Muda.

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Alienmaçã

Alienado é um conceito ensinado cedo para crianças que pensam ao invés de tirar dez na escola.
E alienígena segundo eles dizem é quem demora muito pra descobrir como provar por escrito que não estava pensando enquanto escrevia.

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Terra

Terra oca.
Cabeça loka.
Se explicar demais
A tinta é pou...

Disse o velho ...

Se a onda é "matar os inimigos e fazer suas mulheres chorarem."
Mato eles de vergonha ,
E faço elas chorarem,
 de rir.
Como?
Dou o meu pra elas.

Fome

Em tempos de fome  e seca no cerrado.
Se macaco der sopa.
Matam  e depois dizem que era o filho dos outros.
É que tava escuro, dirão.
Mas eu vi, uma voz responderá.
E mais um cão dirá que era um urso.

O sacro ofício do pintor.


O telhado da minha casa É da cor da parede da sua,
A parede de dentro, Só uma,
Da cor que tem por fora do teu telhado,
O teto, por dentro, Da cor da tua pele.
Você é o meu limite .
Parei minha vila na tua.
Você devia morar na minha rua, meu sol. E Eu, seria até sua lua.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Merda...

Ouro preto.
Ouro branco.
Outro verde...
Merda.
Só um baseado...
Cura tudo.
Tá mal de amor?
Também...

wherever.

blessed be my mind wherever she is.
 now.
 because me , myself and I have blessed the part that is here...

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

À Manga

Não consigo viver sem ela (quase me engasguei com os cabelinhos...).

 Manga, eu te amo.
Chupo sua pele ao contrário e me afogo em teu néctar.
Que o teu áureo rosa me devore até que sobre o nada que lhe preenche.
Teu perfume, tua doçura, o tamanho do tombo que não caí.
E mangaba?

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Pode?

Numa discussão educada.
Deus. Evite botar no meio.
Time. Evite botar no meio.
Político. Evite botar no meio.
E finalmente, excetuando-se ao juiz da partida.
Mãe, não pode botar no meio.
Certamente que aparecerá uma feminista das boas, e com toda razão dirá:
-Só falta dizer que só mulher que pode botar no meio.
E eu diria:
-Minha filha, aqui a regra é feminista e não fui eu que inventei, pois por destino sou humano homem:
                         Mulher,
                         Pode botar onde quiser,
                         E o que quiser,
                         Dedo, amor,
                         E até medo e dor.
                         Desde que, tão somente,
                         Queira.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Every

Every woman is an ex-girl.
Or a big girl forever.
Some girls were bigger than others.
Said that guy that don't wanted anybody.
Some mothers also, he said.
But I don't compare.
I just knew one,
And I steel love her.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Sumido

-E aí, cara? Sumiu? Não tenho te visto...
-Freudianamente, minha mãe sempre me dizia que sou parecido com meu pai. - Respondo meio.
-Mas e aí cara? O que isso tem a ver? Porque  tu vive sumido da praça?
-Meu pai foi ausente... - Arremato.

Sobre arrancar o rabo.


"O homem que apenas bebe se equivale ao macaco.
Arranquemos , pois, os rabos deles com um baseado."

sábado, 10 de fevereiro de 2018

As placas passam...

Faça como as placas tectônicas.
Passe por cima, passe por baixo.
Passe devagar e sempre.
Sacuda quem se incomodar.
Só um pouco.

Mostre

Mostre sua beleza.
Mostre-a tanto quando conseguir.
Não a poupe.
Apenas não se espante com ela,
E com quão tamanha.
Se sua beleza não for bela para mais ninguém.
Ab Surdamente, elogie-se a si mesmo.
E em silencio, concorde consigo.
E mostre.

Some

Some was choosen to be yet,
Some was choosen to be maybe.
I'm one of those that was choosen to be NO.
But I said fuck you.
And fuck myself, also.
Also NO.
Also Maybe.
Also Yet.
And also we
ARE
Hand
Some...

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Olho o molhado

Tá vendo aquele molhado?
Eu também chovi ali.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Calos calados.

Não tenho um grande ego.
 Seus calos é que são grandes.
 Incomodam a vista dos íntimos,
 e o interior dos meus invólucros.

Povo complexo

O brasileiro é complexadomasoquista.

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Sobre a lei do duende e economia de luz.

 Lei do duende, que aperta acende. O interruptor tbm.
Diferença: Qdo apagar o que não for o interruptor, deixe a pontinha (não do interruptor) para o gnomo, que afinal de contas, não inventou lei e gosta tbm. 
Contribuindo para a compreensão do ritual, apague a luz ao sair ou para deitar. 
Sentados para fumar ? Acendeu , rola pra esquerda, porque a direita é contra o barato e só gosta da cara.
Se o dono do beck estiver na direita, está no lugar errado, mas tem rolar pra ele tbm pelo primeiro, por gratidão.
Se tiver uma mina na esquerda, seja na roda sentada ou na cama deitada, esqueça o dono do beck, se ainda estiverem fumando a ponta, e passe pra ela o que tiver nas mãos... 

Boas ondas... 

E Tatoo? Morre cavando? Zé-Zezando. Don Zé, Astronauta do Fino. Cara véio que ri que nem menino. Nasce chorando e morre dormindo. Vive mais que o matuzalém, E dizk volta no ano que vem. E se não vier de bonde , Vem disfaraçado num trem. Vem tocando sax e imitando xenhenhém.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Desarmada

Arrastou a planta para dentro do buraco. Tinha deixado que vivesse o bastante para compreendê-la. Sem emoções para com o subjeto da pesquisa, apenas passara o tempo observando seu desenvolvimento e aprendendo o tempo de brotamento da folha, crescimento do galho, não necessidade de muita luz, chuva, ou insetos simbióticos.
Não considerou o florescer e o frutificar, pois aprendera que as folhas eram  comestíveis. Era preguiçoso e portanto precisava de pouco espaço. Não era hábil em disputas territoriais, e portanto vivia longe dos seus iguais.
 Tinha ao seu favor apenas que não temia o seu próprio predador, pois assim como a planta, aprendera a observar seus hábitos em sua solidão.
 O predador fazia necessidades longe, mantinha seu cheiro não se limpando com água, andava contra o vento, observando o sul, sudoeste, passava muito tempo no mesmo lugar, tinha sempre cheiro de morte, não se coçava, não olhava para trás.
 Sabia tudo isso por ser diferente dos demais da sua espécie, pois aprendera a ficar parado, prender a respiração, fechar os olhos, ouvir sem fazer ruído, desaparecer por tempo suficiente para abrindo um pouco as pálpebras, ver o seu perigo ir-se embora. Não suspirar.
O predador fazia buracos, maiores ou menores. Colocava algo dentro que outros predadores desejassem. Algo igualmente fedorento. Algo morto como ficaria aquele que ali entrasse para suprir sua fome.
 Havia fome apenas porque aquele predador caçava tudo que se movesse atrás de alimento.
Toda espécie do animal "irracional" se alimentava de frutos, que colhiam juntos. Como ele amava os frutos e os seus iguais! Até que chegasse o tempo das disputas. Se tornara tímido, coisa inaceitável no seu bando.
 Ao primeiro confronto se retirou. Do território vasto e farto, foi parar em  um lugar quase morto e cheio de cheiro de medo no ar. Muitos frutos , mas nenhuma ave, sequer pousava. No chão quase não havia trilhas que não estivesse manchadas pelo sucesso daquele estranho predador.
 Mesmo no caminho perdera o gosto um pouco pelas frutas, comera as folhas baixas e não se sentira mal. Se tornou ardiloso e passou a caminhar pelos troncos e ocos, ao invés de pelos galhos e distâncias maiores. Comia umas folhas e voltava. prendia a respiração de noite , quando o seu algoz passava.
 Passou a levar uma pequena planta consigo, quando se mudava de oco, de loca , ou de algum buraco sob um tronco velho. Não ia longe. Não tinha para onde. Sempre com alguém em seu encalço, na verdade no encalço de todos.
 Um dia o predador deixou cair uma carcaça. Estava distraído e fedido. Muito sucessos.
Escolheu um buraco e colocou a carcaça de volta. Quando o bicho voltou, viu o milagre e se assustou. Se benzeu, disse que nunca mais caçava ali.
Na porta do buraco colocou uma coisa parecida consigo mesmo. Fez desejos e promessas, pediu perdão e foi-se embora.
 Olhando aquilo, o esperto animal menor sentiu que havia alguma coisa boa naqueles animais fedorentos.
  Tomou sua planta e arrastou pra dentro do buraco. A armadilha , agora desarmada lhe oferecia abrigo.
Perto da fonte, que descobrira um o pouco mais no fundo do buraco, onde o predador maior não alcançava, se alimentaria e não precisaria mais procurar outro lugar para viver sua paz. A efígie na entrada espantaria tudo que já foi caçado antes.  E  o tamanho do lugar limitava qualquer invasão dos algozes. E se algum predador viesse, desde longe já sabia como mandá-los embora sem precisar brigar. Iam-se gratos, ainda.
Um dia uma linda fêmea rejeitada apareceu por lá. Com medo e também mudada pelo longo caminho, encontrou a amizade e a companhia do estranho amigo. Dizem que se tornaram um novo tipo de ser do bem.
Se foram felizes para sempre, sempre dependeria de quanta fé tem o próximo predador.


























sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

O minhocão

 Antes do trem- fantasma, antes do carrinho bate-bate, antes da montanha russa, antes do túnel do amor e até mesmo antes do pula-pula inflável, todos passam inexoravelmente pelo minhocão.
 O minhocão, que não é uma minhoca , mas uma lagarta, gira sobre um monotrilho, que é uma minhoca fria, assexuada e desenhada em onda, produzindo assim o próprio movimento minhocante do minhocão-lagarta, de quem ninguém sabe de qual fruta gosta. Pois seria necessário conhecer a borboleta para tal.
 Abaixo da minhoca fria e monocromática, não raro estará o substrato natural. Que seja a velha grama, onde não se deve pisar (e quem não souber ler, pergunte ao guarda). E abaixo dela as verdadeiras minhocas, hermafroditas e desprovidas de genitais diferenciáveis.
 Enquanto o minhocão faz a minhoca fria chiar, às vezes cm algumas faíscas, correndo em uma só direção sobre o que não se move só.
 Minhocas vem e vão se esticando da cabeça à cauda e voltando, em si mesmas. Perfurando a terra, aerando o solo, e exercitando constantemente seus ventre cilíndrico e quase pélvico, no sentido das suas contrações.
 Indo e vindo, por dentro e por fora, se encontram, e então minhocam lentamente lateralmente ou umas sobre as outras. O que não faz muita diferença já que seu peso é atenuado por estarem envoltas no substrato, e poderem, inclusive nem se lembrar de quem ficou por cima , no inicio ou no fim.
 È aquela minhocagem inocente, sem muito prazer, pra gente, assim pra trás e pra frente, a minhoca , sem pelo e sem dente. Não ri, não geme, mas sente e faz.
  Sentidos e sensações urgentes de se multiplicar. Mais minhoquinhas hermafroditas, que minhocarão desde cedo.
 Sem nunca se julgarem ou se verem, que lá embaixo ninguém se enxerga e nem precisa. Boca não tem dente e ânus não tem tamanho.
Minhocam, as minhocas. Minhocou?
E nem se lembram que lá em cima, outras minhocas tecnológicas ostentam apêndices ósseos, e  gritam cheias dos pedações dos seus iguais em seus estômagos complexos. Com sacos de pipocas nas mãos. E maçãs do amor.
 "Como eu queria uma maçã do amor inteira!"- pensaria uma minhoca, não minhoca, mas bicho da maçã.. Provavelmente uma borboleta, ou mariposa, até.
 E em suas extremidades hábeis constroem, as minhocas digitais, algumas delas, minhocas metálicas frias, portadoras dos minhocões iniciáticos dos parques divertidíssimos. Introdutores da adrenalina findi-semanática primordial nas crianças inocentes, com seus pais entediados, mas sorridentes, felizes, enquanto se esquecem que estão sentados num minhocão, quando queriam continuar eternamente nas montanhas russas, nos trens fantasmas, nos túneis do amor , e até do carrinho bate-bate. E até mesmo na fila do bate-bate!
 (Auto-pista! Puxa!  Esse era o nome. E com eletricidade em cima e em baixo! ahahahahahahahahahahaha! Que perigo! Se bem que nunca vi ninguém tomar um choque naquela gaiola. )   
Enfim, alguém se lembra de quando andou pela primeira vez num minhocão?
Ou sabe a diferença entre o anus e a boca de uma minhoca?
Pipocas.
Comam terra, ou mexam em seus celulares.
Estamos minhocando.
Lumbricinando.
Weeeeeeeeeeeeee!
Desde então, e para sempre.
Amém.                                       

















Camelo

Se alguém apontar para o seu prato por causa de uma mosca, sorria e responda:
-Ela come pouco, e além do mais, aqui só é servida essa sopa de camelo.
Moscas são OK.