terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Beck sem cair.

Em cima do muro olhei pra trás.
 Quase cai de susto ,
Dali não volto mais.
 Fumei joguei a ponta,
 E era ó dedo de deus!!!
Se não cai num poço,
Agora sei, não foi por sorte.
O cara me agradeceu,
Porque o arroto foi forte.
A fumaça do duende tinha cheiro de mel.
Parei e olhei pra frente
Senão não voltava pro céu.
Ou a baga mudou de mão,
Ou uma fada piscou pra mim.
A mente ficou azul.
O verde desvaneceu.
Se você gostou da história.
Responda que não, nem eu.
Pois fui embora sozinho,
E o doende bem se deu.
Na memória levo a fada,
Que o doende nem me deu.
No que eu desci do muro,
Outra planta apareceu,
Cheia de vida e mistério.
Do sorriso que ela e eu.
Coração de estrela,
A gente nunca esquece.
Quem tomar dessa comigo,
Desce batendo nos peitos.
Vai me fazer passar mal,
Mas conto essa história direito.
Você me trocou por mal.
Pois da flor não saiu defeito.
Da folha eu fiz um chá,
Lembrando da mão no peito.
Jurei que não volto lá.
Sem levar outra flor pro seu leito.
O duende ficou zangado.
E a memória da fada ,
Quase perfeita.
Só virou uzólhinhos pra cima.
E o verde? Eu também aceito.

























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