sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Astronauta do Bem

 Ele vem de Vênus
 Vem, de sua caverna
Dentro de si
 Um si, dissonante
 Que permeia o instante
 Acende a luz da galáxia
 Sua casa, seu mirante.
 No pequeno monte de Vênus
 Morena e calma
Mora sua alma amável
 É ela que inventa sua musica inefável
 Oração, louvação
 Feita de poesia e beleza
 É dela que nasce seu mundofeliz!*
 (isso é o que ele diz!)
Sonya Prazeres. 

Nosso amigo Astronauta.

Sem que se espere, eis que sonora risada se espalha e à noite adentra, como um canto de paz e fervilhante alegria.
 Transcendente, ela encobre os cochichos e as declarações de amor no sussurro doce dos amantes.
 Todos aderem a esses episódios repetidos de descontração e harmônicos momentos.
 É a alegria incontida do astronauta descendo do céu da sua própria boca, que aberta para o ritual do riso, somente se fecha ao soprar o seu pequeno e dourado saxofone, que é um OVNI escravo e obediente ao comando genial do seu talento.
 Não sei seu nome.
 Sei que é um astronauta de cabelos longos e desajeitados, meio esgaldripados.
 Figura espanéfica e até inoxidável no contexto metálico das suas espaçonaves interiores. Sinto sua falta quando não desce no Espaço Convés da nossa cultura.
 Muito bom!
 FERNANDO MENDES BOREL. (Crônica da coluna do Borel na página do Arte Jovem Brasileira). 

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

A grama mais verde

A grama é mais verde.
 A grama seca também pode ser
Se você molhar a raízes.
 Se você tiver a companhia e a ocasião.
Não precisa nem olhar pro quintal do vizinho.
 Só precisa ver e rir.

Gratidão ao meu Finado tio Rui Caetano que me ensinou essa grande verdade.