segunda-feira, 28 de julho de 2014


Sem abrir mão da privacidade e das reuniões e grandes grupos, dificilmente trataremos das consequências de frágil equilíbrio de ambos, os desvios violentos de prazer e o comportamento de rebanho. Logo o máximo que conseguimos nessa cruzada absurda por um BIG BROTHER CARETERRIMO, se funfar, será mesmo de uma chatice eterna, e talvez eu tenha virado então um velho chato e de mente suja que diz que passado era melhor, ou um velhinho careta e bonzinho, ou quem finge ser um dos dois, ou refugo do caminho. .. ou refugo do caminho...

domingo, 27 de julho de 2014

Do homem?

O homem é o lobo da porra toda.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Creio em Nada.

Só o nada poder ser sem evidências. Portanto nada é tudo em que se deve crer sem evidências.

O lobo, a ovelha e a palha.

  O lobo só queria comer a ovelha
e cravar-lhe os dentes atrás da orelha.
 E a ovelha estava ali parada.
 Mas veio o homem descendo o rio
e resolveu levá-lo para o outro lado.
"Você não deve comer a ovelha,
pois tenho planos para ela."

 A ovelha só queria comer a palha
e deixar no chão o que lhe atrapalha.
 E a palha estava ali parada.
 Mas veio o homem descendo o rio
e resolveu levá-la para o outro lado.
"Você não deve comer a palha,
pois tenho planos para ela."

 E o homem descendo o rio
tornou o lobo seu cão,
tomou a lã da ovelha e depois a devorou,
e com a palha fez uma grande mansão.
 Depois subiu o rio espalhando desespero e morte.
 Sua fama e sua nação.
Até hoje os lobos são cães, as ovelhas são cativas,
e a palha é usada para outros fins, que nunca alimentar ovelhas...
 E o homem as vezes ainda desce o rio.
 Querendo mais e fazendo planos.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

cOMPARAÇÃO BOLADA

Opinião e bunda. Algumas tem preço...

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Mantis Diabólica

A pose é a mesma,
Mas louva deus, não é mesmo.

Borboleta Folha Morta

Parece morta, mas foi sempre assim.
 Não bastava ter sido lagarta.
 Nasceu morta.
 Folha morta. Borboleta Folha Morta.
Toda borboleta nasce lagarta,
 Morre crisálida,
 Renasce  borboleta.
 Esta.
 Borboleta Folha... Morta.
 Como uma folha seca e torta,
 Mas que não caía, pousava.
 E mesmo contra o vento, se quisesse, voava.
 E se parar o tempo quisesse, planava.

Veio parar em frente à minha porta.
 A borboleta folha morta.
 Voou e se escondeu em minha horta,
 E deixou seus ovinhos no meu jardim.
 Quando eu saía, voava atrás de mim.
 Como se fosse uma fada feia,
 Faca, que mesmo enferrujada, corta.

 A borboleta folha morta.
 Na leveza do seu não viver.
 Me lembrava a cada entardecer
 Que a vida é curta e não tem volta.
 Que a aparência não nos mostra,
 Que a existência nos revolta,
 Que as vezes a vida é de lagarta
 À borboleta folha morta
 Morta.
(Sob o interior das asas monocromáticas de folha, há tantas cores que não se mostram, que ninguém imagina que por dentro da folha morta haja tanta beleza... )

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Eu sou

Uma entidade abstrata do meu corpo físico, que freia, pausa(uma vez treinado), rebobina, completa, corta ou especula(com possibilidade de previsão eventual) com pensamentos e seus produtos, segundo as interpretações das outras funções da percepção do corpo do meu meio, mundo e realidade.
 Não, eu não fabrico pensamentos, no máximo sacudo as palavras pra que o fabricante de pensamentos tenha que remontar, seja aumentando ou diminuindo o que pensou. Eu sou o observador dos pensamentos.
 A função(ou funções) que fabrica o pensamento é com certeza maior que eu e está num lugar de difícil acesso e comunicação receptiva para mim.

terça-feira, 8 de julho de 2014

O universo

É uma aula de física e geologia, com acidentes biológicos que distraem os alunos.
Não me pergunte quem são os alunos. Pra mim eles não existem oficialmente.
Mas eu sim, sei que sou um acidente biológico. Só não sei de quem é a responsabilidade. Acho que agora é minha, né.