quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Mãmão.

Você acha que tá tudo bem? Andar com um mamão por aí?

Pré, pós , tudo...

Pré-baiano, pós gonçalense. Eu prefiro Pindamonhangabense, ou ! (tudojunto)

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Um ponto para a Delda.

A delda chorava no ponto.
Quanto ganhava, nem te conto.
Bolsa de comida , nota de dez conto.
O ônibus vinha, o freguês esperava outro.
"Mas minha filha, qual seu problema?"
"Não serve um vale desconto?"
"Não, senhor gentil, olha vou pra outro ponto."
 A camisa molhada de lágrimas,
Chorava por atenção, condução, prestação...
Receita de remédio, vale deficiente
                                                em cartão.
O que precisasse mostrar,
                Vinha em suas mãos.
Levava tudo pra casa ,
                    a dividir com os irmãos.
O lugar que não era de rico,
Nem parecia a mansão,
Que outro dia uma chuva
Quase deixou no chão.
Mas era o lar,
O teto, de improviso ou não.
Que a fazia voltar para o ponto.
Pelo sim e pelo não.
A delda, que já mancava
 Por imitar a profissão,
Não se sabe pra onde foi.
Cadeia, igreja ou caixão.
Nem sei se usava nada.
      ou só mentia aos irmãos.
Que pra matar a fome,
Isso nem é tentação.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Zunião

Abigos Zudidos Jabais Zerão Benzidos!

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Amor

Esse amor que você usa. Serve pra quê?
Tirando a onda...

domingo, 23 de setembro de 2018

O nome das doenças.

Tudo por não ser o Padre José De Anxiet... ahahahahahahahahahahahahahahaha!

A fita no seu destino

A phyta.
No seu vestido.
Ao largo a criança brinca.
A fita recorda o fato.
A ave se recolhe ao ato.
O beijo, as mãos.
Havia um misterio em voltar a fita.
A mensagem incerta e aflita.
Fica no seu destino!
Desatino!
Seu sonho de menino.
Ela correndo rindo.
E só em paz e sozinho.
Descobrir em outro mundo.
A pita no seu vestido.



Para Ingrid.
A beleza do descobrir a beleza, e não do ser a beleza , pois antes não era completa e agora não cessa de se completar.

A Sociedade das Poetas Muito vivas

Cata a gata na mata.

ri

Traíra fudido. Trai, mas e quem ri é o traído...

sábado, 22 de setembro de 2018

serei a perfeição que abunda

Não serei o defeito que falta á humanidade.

Pois Dois

O melhor não da vida é aquele que não importa.
Pois não importa para os dois.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Ser humano

É não poder acreditar em nada para ser a imagem e semelhança mais íntima do seu criador. E ainda assim, amamos.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

psi

Psicanalíticamente não dou muita preponderância para as cisões e neuroses que se desfazem... Talvez a segunda intenção levando a pirmeira e depois chegando ao reicomeiço original seja melhor no finício.

Esquece

Bom dia. :) Se numa situação você esquece do ocorrido e a outra pessoa te lembra. Como na frase "Lembre-se que eu te bati, te humilhei, te expus, te roubei, te defamei, te deprimi, te enganei, te traí, te fiz crer numa mentira, etc, etc, etc..." Ainda vale a frase: "Quem bate...

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Anti-eureka.

Quando a memória não funciona o esquecimento, sim.

Provas 1 e 2.

Não deixe ninguém te ferir. Fazer chorar, só de felicidade (Prova cabal de que ela existe. Pessoas choram por tê-la e por perdê-la.) Cada cicatriz deixada em seu corpo ou em sua memória são conhecidas importantes pra quem te ama. A proteção e a paz são a prova desse amor.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

sorva

Se você quer o mel, Sorva a cera.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Poesia do cão.

Eu como essa merda crua.
Como quando com minha perereca
                                                   na tua.

domingo, 16 de setembro de 2018

Piolho

Ó piolho sem cabeça,
Com cabeça pensaria?
Com a cabeça que tinha
 Ou com a que lhe servia.

Pois o corpo sem cabeça,
Como se alimentaria?
Será que outro ser
Outra cabeça lhe emprestaria?

Como mastigar, morder , sorver,
Sem tamanho aparato?
Sem cabeça, nem ao menos
Teria ele um barato.

Piolho no pensamento,
Mesmo um tanto abstrato,
Permanece piolho
Sem cabeça , sem substrato.

E o amor? Feneceu?
Sem a cabeça dos dois, morreu?
Sem cabeças estavam,
Ou era um sem eu?

O piolho tinha pulmão?
Era pulmão?
Ou era só coração?
E o outro sem cabeça, quem seria então?

Quem era o desconhecido
Que a cabeça dava?
E o piolho deu também
Á cabeça a cabeçada?

A cabeça era tosada
Ou o piolho coisa que valha?
E o que sabe desses dois,
Esse um que agora voz fala?

"È que o piolho sem cabeça
Haveria assim ficado
Por um amor do passado
E o fio de uma navalha."

sábado, 15 de setembro de 2018

Saudade do amor.

Viver com o que se vive e com a saudade do amor. E deixar os pensamentos passarem quando não for uma coisa ou outra pessoa.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Dedoches

Um estranho homem se aproxima de uma mesa de restaurante. Traz os dedos como um símbolo de paz, um sorriso misterioso nos lábios e roupas que parecem de outra época. Poderia ser descrito como um hippie pós moderno, com elementos de cultura hipe, um chapéu muito velho e alguns pelos no rosto maquiado. Em cada dedo, tem um pequeno fantoche fanstasiado como ele mesmo, uma pessoa normal que apenas não combina as roupas como as pessoas da mesa.
-Boa noite -diz o ambulate- posso lhes mostrar o meu artezanato?
-È né, agora já mostrou- responde um senhor que não quer comprar, mas que sabe que vai acabar pagando.
-Que linda- Diz uma senhora sorridente com uma criança no colo, a criança já estentendo a mão para o boneco.-È você que faz? -pegando uma e dando para a criança.
-Não minha senhora, é feito pelas freiras cegas, surdas e manetas de Caucutá.- diz o senhor cabeludo. - Esta Émília é feita por uma freira chamada Emília, e essa Viscondia- diz colocando outra boneca com chapéu no dedo que agora estava nu- foi feita por uma irmã chamada Viscondia.
Todos da mesa riem, a criança ri também, mesmo sem entender.
-Tem mais alguma criação exclusiva, senhor?- Pergunta o senhor já imaginando que cada um vai querer uma. Outras duas crianças já estendem as mãos sobre a mesa.
Pega mais dois dedoches na mão do vendedor e agora repara que ao levar os novos dedoches aos dedos nus, o homem traz uma luva fina  na mão esquerda, e que há uma caixa no chão de onde ele habilidosamente retira os dedoches de um pequeno teatro, a mão que os apanha quase não se move .
 -Mas olha, é um artista de fato, veja sua caixa como parece um teatro!
E assim, com um movimento, surge no canto da mesa um teatro de veludo vermelho com uma mão no centro do palco e um dedoche em cada dedo, e outros deitados  no chão do palco.
-Quanto custam?
-Cinco, cada um- Responde o estranho hippie com o mesmo sorriso enigmático.
O senhor paga os três dedoches enquanto a criança pergunta ao hippie:
-Do que o senhor está fantasiado?
Imaginando que seja por causa da maquiagem, ele diz;
-Sou um zoombie! Buuuu!
A criança e os adultos riem, mas as crianças riem mais.
-O senhor não é tão feio para ser um zoombie!
É que eu fui mordido hoje de manhã... Diz mostrando pra criança uma tatuagem de um mordida humana não mão direita. todos continuam rindo. As crianças, sempre mais.
Uma das pessoas não se contém e fala sobre o teatro, pareciam evitar até olhar naquela direção.
-A escultura  é impressionante! Realista! Podia jurar que se mexeu!
-Eu já ganhei algum dinheiro com esculturas grandes, mas é difícil fazer uma exposição, dedoches são mais rápidos. Esculpir os rostos e fazer roupaz com retalhos. Garante o mês e diverte as pessoas. -falou o artesão, sempre calmo, como se esculpisse a realidade. As pessoas não pagam tão facilmente por esculturas grandes e realistas.
 Realmente, as crianças estavam brincando com os dedoches como se aquele lindo e estranho teatro nem estivesse ali.
Tentou devolver os cinco de troco, mas o homem da mesa disse pra ficar. Tentou pedir que ele se juntasse a mesa, mas estava realmente desejando vender mais naquela noite.
Obrigado, disse o homem sorridente. E foi se afastando, com o teatro pendurado no braço, e a mão que estava sempre na mesma posição, como se fosse pegar algo no ar, ou como se estivesse segurando dedoches invisíveis o tempo inteiro.
-Aquela mão me deu arrepios! -Disse o homem da cabeceira oposta.
-Ele venderia mais sem ela- disse uma senhora mastigando uma pizza.
-O zoombie! O zoombie!- Brincavam as crianças com os fantoches.
-Eu gostei- disse rindo o homem que pagou- Nem sei porque não perguntei o preço do teatro de uma vez...
E nesse momento o vendedor ambulante olhou por cima do ombro e sorriu. Desaparecendo na névoa que estranhamente se formara um pouco antes dele chegar.
                                                    Fim.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Olhos e sentidos

Os olhos e os sentidos quando se abrem ,
Não apenas se apropriam de tudo que buscam ,
Mas também alteram, segundo sua própria percepção, o meio em que melhor se desenvolvem.
Assim como evitam ou simulam aqueles em que não figura como um bom reflexo absorvente.
Assim o eu, altera o ente.
E todo ente que é do seu mundo, é notado como sendo um novo e possível eu, em um novo ente, que sem mim não se configuraria em minha realidade comum.

Os olhos iluminam, o ouvido musica, o coração divide e o ar mistura,
O coração une o tato ao paladar, a língua dá sabor ao saber.
Os passos levam ali, além, ao zen.
Perfumes cheios de memórias.
O cheiro que acende o brilho.
O brilho dos dentes sorri o mundo.
A lágrima, felicita.
A manhã é.
Como está seu dia?
Sua falta me fez senti-la.
E eu me abri em sorriso.
Isso é o que a esperança faz...

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Perfeito idiota.

Efeito idiopático. Milagre inútil. Mundofelizáqueo. ahahahahahahahahahahahahaha!

domingo, 9 de setembro de 2018

Mecenas

Como dois e dois eu minto.
Sei que a bilha tá pequena.
Sendo o pão abstrato,
E as liberdades centenas...
Do que não temos orgulho também não temos vergonha, e o que não achamos bonito, achamos engraçado. Abençoamos com o riso, mesmo que não entendam e se amaldiçoem , por isso.

sábado, 8 de setembro de 2018

vOC~E SABE ORGANIZAR UMA BAGUNÇA? TEM QUE ORGANIZAR MENOS OU BAGUNÇAR O QUE JÁ É? (SEI LÁ , FINGE QUE ORGANIZA QUE EU ACHO QUE BAGUNÇA... QUE BAGUNÇA.. QUE BAGUNÇA...). ) )

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

can I

Can I make a bolinho for you?

?

Após um longo coma(coma) oque ele falou(ãhn)

Borbolhas

Muitas
 bolhas
 fazem
 uma...
 espuma.

Café ou vinho?

Borrou o gorró.