segunda-feira, 2 de julho de 2018

Ontem?

Frágeis e invencíveis, destemidos, não-melancólicos,
 Lá se vão os companheiros nossos , os tourretes alcoólicos.
Guardaio-os, Senhor, pois são quase loucos,
 Xingam e desvariam-se , enquanto se esvaiem aos poucos,
Seus gritos roucos, alelos mocos,
Amarelos, Hugos e Rauls,
 Paralelos, semi aús, semi-de-porre, semi-nus.
Galos Cegos e Jaús.
Até aos portais do asilo inviolável,
Levai-os, óh nave semi- não - naufragável.
Que cheguem inteiros seus narizes, frontes e vaidades palpáveis.
Seus matizes, suas honras,
 e sua invencibilidade frente ao absurdo que nunca aconteceu.
Pois não se lembram os que gritam, o que gritam.
Nem o que pagaram , os que receberam.
Nem o que apanharam(ou bateram) os que os aceitaram de volta.
Nada, amnésia.
E que bom que passou depois do banho...
Bom dia, vamos a igreja esta manhã?
"è de tarde, o sol está se pondo. o que você bebeu ontem?"

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