Se te perguntare onde besbeste daquela água.
Pergunte apontando um lápis:
-Já correu, olhando para trás, de uma serpente verde e bicuda?
-De uma maria lisa muda?
-De uma rã troncuda e com vidro?
-De uma espécie fundamental?
-De uma forma lenta?
-Conhecendo o rastro do võo?
-De um dragão multicor?
-Que conheceu seu passo?
-Que parou pra você passar?
-Que aceitou seu laço?
-E chamando -te de amigo?
-Aceitou seu hálito?
-Pendurou-se por você?
-Mudou a sua cor básica?
-E aceitando a sua cara?
-Sorriu?
E sendo livre até hoje, não se confunde com ninguém,
Pois é livre e bela, ainda que lhe chamem de um calango, ou gorró qualquer.
Um cara de tamanco amarelo, um poço sem flagelo, um sol amarelo, azul e também de cor de pomelo.
As pessoas sábias não são outra espécie de ser humano. São apenas outros antropoides com calosidades nas mãos de tanto enfiar as mãos em cumbucas e retirá-las com certa pressa e com alguns traumas suavizados pela compreensão de que nuca deveriam fazê-lo, mesmo quando com fome.
ResponderExcluirDABC