quinta-feira, 19 de maio de 2011

Entre lugares

A estrada é sempre nada entre um lugar e outro.
Esse nada em nenhum lugar,
Um lugar, entre um lugar e outro,
Com direções infinitas e múltiplas encruzilhadas,
Levará sempre a todos os lugares.
Nenhum lugar é como é lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum,
só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares,
Lugar nenhum.
A estrada.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
A estrada.
Só não se perca nela.
E não se perca entre eles.

Nenhum comentário:

Postar um comentário