Muitos momentos cruciais da minha vida se baseiam em observar o que serei ao tomar tal atitude, e me negar a ser aquilo, custe o que custar, e torne-me o que eu me tornar.
A negação não me livrou de ser quem eu queria, mas sim e sempre de me tornar algo que eu não queria, nem quero, nem nunca hei de querer me tornar.
Se for pra me decepcionar comigo no passado, nego o futuro, ainda no presente.
Não sei se serei sempre o que quero, mas definitivamente pude e posso escolher o que não ser.
Escolhi ser o que era para ser o que sou, e nunca deixar de ser que serei. Pois é disso que darei contas ao travesseiro a cada noite, por menor que seja.
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