Minha memória é feminina.
Ela ri,
chora,
se fere,
sangra,
e se ferida custa a cicatrizar.
Ela pode ser seduzida pelas palavras,
e guardar por toda vida a memória de um toque.
Ela pode gerar filhos,
expressão da minha arte.
E pode dançar,
coladinho,
com meus masculinos pensametos.
Ela perdoa, mas jamais esquece,
ainda que possa mudar o olhar sobre suas cicatrizes,
e chorar de alegria,
só por compreender o que um dia a fez chorar de dor.
E ela está aprisionada,
Entre o pensameto que é uma cortante espada,
e arte que, sem esforço, exala
seu feminino e inebriante perfume de flor.
homenagem ao dia internacional das mulheres.
ResponderExcluirUau!!! Que poema mais lindo, Ben. Simplesmente amei! :)
ResponderExcluirMuito obrigada! Sinto-me feliz e honrada por poder fazer parte nessa homenagem tão linda.
Beijos, querido.