quinta-feira, 28 de abril de 2016

A ARTE DE FICAR DE BOAS.

O mundofeliz tem muito haver com a arte de ficar de boas pelos motivos certos. O que nunca é confundido com covardia ou preguiça, pois se o mundofeliciano, seja recente ou missionário, se deprime, desaparece do mundofeliz automaticametne(mas os missionários voltam logo,e os recentes demoram, sempre , menos o Astronauta, porque era e é sempre esperado, e nunca há previsão para sua volta). O tabu no mundofeliz é se deprimir, e não há punição ou mesmo censura para isso. Apenas que o tabu exclui da realidadefeliz, então não há o que fazer. Quando o problema é depressão, a solução é equilibrando fora. A tristeza não é assunto no mundofeliz.
 Normalmente acontece uma depressão em dupla (mormente entre recentes, ou nos momentos em que os missionários aproveitam as possibilidades de depressão de algum recente para sumir junto em missão) , ou quando um missionário busca uma memória triste para sumir em missão sozinho. Mas não recomendamos isso no mundofeliz, pois é difícil depois voltar da depressão sozinho, ainda que os missionários mais experientes o façam sem problemas, na maioria das vezes.
 Compreende-se que todo recente tem ainda algo ou muito de mundofudoco, então quando interagem , sem querer deprimem a felicidade uns dos outros, retornando para abaixo do   nível mínimo de  felicidade para ser uma existênciafeliz, e assim figurar no mundofeliz. Normalmente acontece por comunicações de grupos de pensamento ainda heterogêneos e dubios, como as dissonâncias cognitivas, duas linhas de pensamento com baixa potência acabam se encontrando. E aí ao manifestar-se o pensamento infeliz, ou deprimente, em um ou em ambos, somem.
 Quem fica não se entristece. São raríssimos os entristecimentos em cadeia não propositais. Por isso não é comum um afluxo de mundofelicianos para um mundo onde a felicidade não esteja sendo buscada seriamente, por acidente. O normal é que mundofelicianos só se direcionem propositalmente para um mundo quando a felicidade é um direito ali. Mesmo que ainda em fase de implementação e de evolução para uma leifeliz (uma lei em que a felicidade seja o foco central da economia de recursos ), que chamamos os processos de reconhecimento e estabelecimento dos direitos de habitantes, e do próprio planeta à vida, à liberdade, e a busca pela felicidade para todos.
 É importante, ao se perceber feliz, não trocar isso por nada. Guardando a felicidade em boas memórias facilmente acessíveis nos momentos em que precisar do stress para coisas do dia a dia.
 E é um exercício saudável usar as memórias felizes antes de dormir, ao amanhecer, e sempre que estiver feliz novamente. Conectando os momentos felizes para que eles sejam cada vez mais fortes (por causa da sinergia), e aproveitar para corrigir trajetoriafelizes , se afastando de contra-azimutes e se aproximando das metasfelizes, que devem ser sempre o azimute imediato do mundofeliciano, sem perder nunca de vista o azimute mor, o mundofeliz.
 Mundofeliz pra quem quer!!!

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Do exercício constante

O mundofeliz requer, dos que o alcançam, exercício constante, pois se ao desaparecer de volta para fora, o mundofeliciano recém chegado não levar consigo e não mantiver a memória do Mundofeliz e a sensação de estar lá, dificilmente conseguirá voltar pra lá, ou permanecer lá por muito tempo caso chegue lá expontaneamente , como costuma ser na primeira vez. Sem permanecer um longo tempo, ninguém pode se tornar cidadão missionário ou permanente. Todos os que o alcançam o fazem através das memórias do Mundofeliz. Mundofeliz pra quem quer.

TABACO COM DIAMBA

ME PERGUNTAM SE NÃO ESTOU ACENDENDO UMA VELA PRA DEUS E OUTRA PRO DIABO.
RESPONDO:
QUE NADA, APERTO UMA VELA DE TABACO COM DIAMBA, E ASCENDO PARA O DON ASTRONAUTA BEN CAETANO, E SOBRA TROCO PRA TODO MUNDO.

domingo, 24 de abril de 2016

LEI DA PAZ MATRIMONIAL UNIVERSAL E DO DIREITO A NÃO PROSTITUIÇÃO E A ADOÇÃO GERAL

DEVERÁ SER PROVIDO UM SALÁRIO MÍNIMO E DIGNO PARA TODO SER HUMANO INCAPAZ FÍSICA OU PSIQUICAMENTE DE PROVER-SE PARA SUBSISTÊNCIA, A PARTIR DA IDADE DE LIBERAÇÃO PARA O CASAMENTO E O CONTACTO SEXUAL, PARA QUE SEJA INCENTIVADO O CONVÍVIO CONJUNTO, E QUE NENHUMA PESSOA SEJA SUBMETIDA AO VEXAME DE TER QUE SE PROSTITUIR COMPULSORIAMENTE, SENDO LEGAL APENAS A PROSTITUIÇÃO VOLUNTÁRIA, REGULAMENTADA EM LEI PRÓPRIA. E PARA QUE NÃO SE TORNE O CÔNJUGE UM PRISIONEIRO DE SITUAÇÃO MAS UM PARCEIRO DE CONVIVÊNCIA NA BUSCA PELA FELICIDADE, TAMBÉM CITADA COMO O MAIOR DIREITO FUNDAMENTAL DO TERRÁQUEO. MUNDOFELIZ.
 TODA ADOÇÃO É PERMITIDA DESDE QUE A CRIANÇA ESTEJA EM CONCORDÂNCIA EM AMOR FILIAL PATERNO, MATERNO, OU DE TIO(A) ADOTIVO(A).
 NÃO HAVERÁ LIMITE NO NÚMERO DE RESPONSÁVEIS QUE UMA CRIANÇA PODE TER, NEM PODERÁ HAVER NENHUM TIPO DE DISCRIMINAÇÃO AOS ADOTANTES, DESDE QUE SEJAM COMPROVADAMENTE RESPONSÁVEIS POR SI MESMOS E TENHAM SUCESSO NISSO, RECEBENDO TAMBÉM AUXÍLIO DIGNO EM CASO DE ADOÇÕES CONJUNTAS, COMO INCENTIVO AO CONVÍVIO COLETIVO, NÃO HAVENDO LIMITE PARA O NÚMERO DE ADOTANTES ENVOLVIDOS NA ADOÇÃO, DESDE É CLARO QUE HAJA CONCORDÂNCIA NO AMOR FILIAL DA CRIANÇA PARA COM OS PAIS MÃE E TIOS DA NOVA FAMÍLIA.
 ORFÃOS E OS QUE SE CONSIDEREM REJEITADOS POR QUALQUER FAMÍLIA TERÃO O DIREITO DE SEREM ADOTADOS, RECEBENDO IGUAL DIREITO DE HERANÇA DO SEU ADOTANTE QUE TODOS OS FILHOS LEGÍTIMOS E PREVISTOS NA LEI UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS FILHOS DAS VIÚVAS E ASSEMELHADOS POR CONTINGÊNCIAS DA HUMANIDADE. NÃO HAVENDO LIMITE DE IDADE PARA O SER ADOTADO E O LIMITE MÁXIMO PARA ADOÇÃO O DA CAPACIDADE DE AUTO GERÊNCIA E O SUCESSO NISSO.
 ESTÁ VETADO O CUNHO SEXUAL PARA ADOÇÃO DE CRIANÇAS , ADOLESCENTES E A ADULTOS QUE NÃO TENHAM SUFICIÊNCIA PSÍQUICA PARA A AUTO GERÊNCIA SEXUAL. FICANDO A PROTEÇÃO DESTES A CARGO DE SUAS FAMÍLIAS E RESPONSÁVEIS DE ADOÇÃO FAMILIAR PARA O MÁXIMO E PLENO DESENVOLVIMENTO EM SUA VIDA SEXUAL. A SEXUALIDADE AUTO DEFINIDA É DIREITO HUMANO E FAZ PARTE DA BUSCA PELA FELICIDADE , DEVENDO SER O TODO SER AUXILIADO EM SUA AUTO DESCOBERTA, NÃO SENDO PERMITIDO BULLYING OU PROCESSO VEXATÓRIO PARA COM A IDENTIDADE SEXUAL, A FAMÍLIA DE ADOÇÃO, E AS CAPACIDADE E LIMITAÇÕES HUMANAS EM SI.

INCLUSÃO MUNDOFELIZ

CAPACIDADES E LIMITAÇÕES DEVEM SER RESPEITADAS, NÃO EM DETRIMENTO DE UMA OU OUTRA CARACTERÍSTICA, PARA O COMPLETO APROVEITAMENTO E DESENVOLVIMENTO DAS POTÊNCIAS DO PLANETA . SEM BULLYING E COM MUITO AMOR. SEM EXCLUSÃO MAS COM ADAPTAÇÃO E ACOLHIMENTO AO DIFERENTE, POIS A BELEZA E A COMPETÊNCIA SÃO PLURAIS E DEVEM SER O MAIS INTEGRAIS POSSÍVEL, SEGUINDO SEU PERCURSO EVOLUTIVO EM PRODUÇÕES, INTENÇÕES DE FELICIDADE E SUCESSO ANIMAL, PESSOAL, IDEOLÓGICO E PLANETÁRIO.
MUNDOFELIZ PARA QUEM QUER! O PODER É DE VOCÊS.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Mamba mundo

O mundo é uma Mamba.
Marrom ou negra, albina, com olhos de cereja.
A mamba colorida, que requebra quando samba.
Samba, que é uma mamba com "S".
Coisa boa de mambar, malemolência do "s" de mamba.
O "m" de mãe , de mamba, mãe do samba, família de bamba.
E o mambo? Que é uma mamba com "o"?
Também mexe, também move.
 Veja como a moça requebra, e o rapaz fica bambo.
 Passa a mão na cabeça quando gira.
 Se comove, suspira.
 Ai, que a mamba tá na mira.
A perna bamba, e o som somando.
O samba do "s", e o "m" do mambo.
Do mundo do fundo, do profundo humano.
Da dança aum-banda, de uma mamba humana,
Sonhando.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

O barbeiro intolerante.

Finalizou o corte, passando um pouco mais de brilhantina na cabeça do cliente. Deslizou seus dedos pela calva que invadia o alto da nuca. Alí, era complicado, por estar com um cabelo remanescente e rebelde, que não abaixava, ficando como um espeto para o alto.
Tornou para o cliente que olhava sorridente  o novo penteado semi finalizado, e disse "que cabelo 'difícil', hein?". Ao que ouviu "É de nascença. Este sempre fica apontando pra cima. É diferente dos outros. Gosto dele. Pode deixar ele aí..."
Mas não o barbeiro era perfeccionista. Tirou a navalha do avental, e com um movimento, ZÁZ! Cortou a maior parte do fio rebelde, fazendo um semi-círculo de cento e oitenta graus com a lâmina reluzente. Que fez até um assovio.
 O cliente ficou um tanto assustado, debaixo daquela coberta,com um furo para cabeça e para as mãos, que os barbeiros usam para proteger-nos dos nossos próprios cabelos. Mas continuava sorrindo, pois gostara mesmo do corte. Não se moveu.
O barbeiro então se aproximou do cocuruto semi calvo, e viu que além daquela falha genética de cabelo, ao seu ver inaceitável, além de arruinar o penteado que tinha engendrado e executado, não se rendia a navalha ordinária. "Era um redemoinho, aí. De nascença. -Falou novamente o cliente- Aí eu usei muito boné e caiu tudo. Agora só tem esse cabelo. Sempre atrapalha, mesmo." Continuava sorrindo com todos os dentes.
 O barbeiro então passou a mão por trás da camisa e tirou uma navalha maior. Algo como um tipo de troféu compensador. Tinha ouro em folha, na lâmina. Fez o mesmo movimento, mas agora pelo outro lado. A navalha agora parecia uma foice rasante sobre a cabeça do cliente. "FVWOOOUNN"  E no último milimetro da pele que recobre o crânio, acertou um naquinho de carne do cliente. fazendo uma gota de sangue tocar as paredes do recinto.
As cadeiras vermelhas da barbearia, neste momento pareciam ganhar vida devido ao contraste com as pares brancas, agora com o sangue entre os espelhos.
 O cliente agora estava trêmulo, travado, com as mão agarradas nos braços da cadeira. sentia o sangue verter como um filete pelo canto do penteado tão legal, que ele havia gostado tanto. Parou de rir.
 Com a voz trêmula olhou para o barbeiro, pelo espelho. E com olhos arregalados perguntou se ele podia dar um jeito no corte pra ele, pra não estragar tomando pontos no hospital. "Talvez só uma Áqua Velva , e uma pequena pressão?" E tentou sorrir de novo.
 O barbeiro tirou um grande lenço do bolso da calça , e colocando sobre o ferimento pediu para o cliente segurar pra ele um pouco. O lenço, caído no rosto , também fazia que o cliente não visse quanto sangue estava escorrendo. Mas ouviu o barbeiro abrindo e fechando a porta do armário, atrás de si, mais perto dos fundos, e voltar em seguida.
 Tirou o pano, e o cliente pode então ver que estava tudo bem. Pelo espelho, o sério barbeiro olhava para ferida. Um pequeno círculo vermelho no alto da calva clara. Não se sabe porque, mas o barbeiro teimava em ver o cabelo , ou a raiz, ou a alma daquele cabelo preto, espetado pra cima, saindo do sangue.
 Deu um passo para trás e pegou um machado de prata com cabo de cerejeira, que havia acabado de encostar silenciosamente na parede. Afiado como a língua do mais hábil orador. E "tchufe"! Lá se ia a cabeça do cliente voando! E caindo no chão da tradicional barbearia. Com a cara do cliente ainda fazendo um semi sorriso assustado. Como se ainda olhasse para seu penteado legal. Imaginando o preço barato que pagaria , já que o barbeiro o havia ferido. "Vou pedir desconto, pensava".
 Encostou, o barbeiro , o machado na parede, e ao tirar a mão revelou a suástica entalhada no cabo. Passou a mão pelo cabelo loiro escovinha, enquanto olhava seus próprios olhos azuis, arregalados e injetados de sangue, no espelho. "Malditos mestiços!"- praguejou- "redemoinho é o caralho!" , ainda mais baixo que a primeira frase.
 Foi até porta. Trancou e virou a placa de "Fechado". E foi varrer sua bagunça para os fundos. Pensava meio baixo , mas alto o bastante pra se ouvir, na mesma altura da vassoura:
 "O cara veio na minha barbearia, fingindo ser branco pra ganhar um penteado legal, e pagar menos, com aquele cabelo ruim ainda." "Depois me chamam de barbeiro intolerante..." "Eu tenho direito de ter minha opinião, e defender minha família , minha raça , e minhas ideias, ainda mais dentro do meu próprio estabelecimento."
 O cliente sem cabeça não havia percebido, ou ignorara de propósito mesmo, que todos os cliente sentados eram 'mais brancos' que ele, e tinham tatuagens nazistas em outro idioma. E se tudo isso fosse preconceito inverso, deixaram claro que não, quando se levantaram todos juntos e saíram , meramente por perceber que o cabelo do cliente que acabara de entrar, era um pouco crespo atrás. Ele entrara ali, justamente para cortar aquele cabelo de preto que ele tinha na cabeça abaixo da calva, que ficava antes da parte do cabelo que era 'bom'. Mas as vezes, o preconceito torna o preconceituoso em sua própria vítima.
 A barbearia e o barbeiro intolerante, continuam muito bem, e o machado continua no armário da vassouras. Se você também for mestiço ( eu eu acho difícil não ser ), aprenda a olhar por onde anda , se amar, e fazer denúncias. Mas principalmente. Você não precisa andar sozinho em ambientes hostis e intolerantes. Peça por ajuda.

domingo, 17 de abril de 2016

POR ISSO

SE MAMÃE FOSSE PAPAI, EU TERIA DOIS PAIS, MAS UM SERIA UMA MÃE. E SERIA MUNDOFELIZ, POR ISSO.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

PRECONCEITUOSO

Se uma cena da vida cotidiana microcósmica requer um recorte exclusivo e possuidor de conhecimentos específicos, cabe apenas a quem possua tal ótica julgar. Sendo qualquer outro que se aventure bisbilhoteiro e preconceituoso. Por culpa ou dolo.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

QUE DROGA

QUE DROGA
Considero, grosseiramente, que somos todos drogas uns os outros.
Uns necessários , outros recreativos, alguns muito tóxicos e velozes, outros lentos e de uso constante. Também somos usados assim. Fazemos sentir amor, orgulho, raiva, pena, dor , prazer, e vamos definindo que droga somos e que drogas gostamos, quais adotamos para sempre, de quem nos permitimos assim adotar, que droga não queremos ser de jeito nenhum, e aí cabe uma mutação de molécula, combinando, ou uma solução heterogenea, ou o isolamento de um elemento toxico demais para nós, mas droga de escolha de outros. e aprendemos a não desejar que nenhuma droga seja banida da vida , por não ser do nosso agrado ou benefício, mas tentando entender porque uma droga assim existe, e porque há quem queira experimentar, e até eleger para abreviar muitos dos seus aspectos de vida e esticar outros.
No mais, é cada um com a sua cachaça... mas sabendo que tbm é cachaça. mesmo que não seja cachaça, ou cachaceiro...
#ÉTUDOCACHAÇA...

#MUNDOFELIZ PRA QUEM QUER. BEBE-SE CACHAÇA NO MUNDOFELIZ (e recomenda-se moderação)
QUE DROGA. :D

sexta-feira, 8 de abril de 2016

PROVA

Querer ser normal, é prova de que ninguém é. .. 

domingo, 3 de abril de 2016

Crer


Dizem que deus é amor.
 Não creio, mas confio no amor.

Pois se é necessário (e eu penso ser) ter uma razão maior, um propósito altíssimo, numa força criadora, motriz, geradora de vida e de morte para ter uma direção, escolho a mais nobre, mais bela, mais inexplicável e sublime. 
E também a menos difícil de se evidenciar.
Se deus existisse e fosse amor seria fácil ver.
 E não importa em que tempo e em que língua fosse dito seu nome, seria a mesma palavra, o mesmo nome, e descreveria os mesmos sentimentos e ações.
Seria o amor de todas as etnias, credos, e pessoas.
Como o amor é.

Universal, apesar de diverso.
Único e múltiplo.
Princípio de tudo que importa , meio mais nobre para se atingir todo propósito, e fim mais digno e recompensador que existe.
Permitindo sempre o recomeço.
Minha lei.
Amor.

SENTE A BRISA.

O sorriso sinaliza o fato,
 De que aquele que por costume sente a brisa,
 Desvia-se do odor de chorume,
 E é feliz,
 Pelo perfume,
 Que encontra na cor que tudo matiza,
 E que por isso,
 É grato.

sábado, 2 de abril de 2016

Desmoralizante e Divina Realidade

Toda realidade é desmoralizante, se você pensar nela em excesso.
Assim como é divina, se você não pensar.

A PESO DA POESIA

A poesia, é o item flutuante mais pesado que há.
 E o poeta, nela agarrado, pendurado, içado, voa.
 Quem vislumbra um átimo do tamanho na nave e sua altitude de voo, pragueja dizendo:
"Estás alto demais! Vais cair!!!"

 Mas vai o poeta voando.
 Rindo ou chorando.
 Subindo ou descendo.
 Mas nunca , nunca caindo.
 Pois não se lança de sua nave, mesmo aterrorizado ou fascinadamente absorvido de êxtase.
 Suas mão ficam presas as amarras voluntárias de seu estranho veículo pairador, como as do guerreiro ficam presas a espada, quando nela este confia sua vida.
 E se sobe até sumir, dizem:
 "Morreu! Lá não tem ar... é o espaço final."

 Não sabem que a poesia é feita de ar.
 Que daquilo que verte do seu interior, alimenta aquele que a ela admira.
 E nela o poeta viaja, come enquanto respira.
 E como é viva, a poesia.
 Bebe o poeta, daquilo que ela transpira.
 Água pura, Comida verdadeira, ar de frescor sem igual.

 E lá vai o poeta , para além da Aurora Austral.
 E quando volta? Ele volta?
 Sim, como um cometa.
 Ao ver seu sinal no céu, todos tremem.
 Confundem-no com cristo.
 Chamam-no de capeta. E dizem:
"Está caindo! Está caindo o poeta!!!

 De longe não perceberam, que o poeta, enquanto se aproximava, ria:
 "Não é nenhum fim do mundo, calma!
 Só estou me aproximando, direi um "oi", e continuarei viajando.
 Para quê tanta correria?
 Parece que não me conhecem. Que nunca me viram. Quem diria?"

 Parecem que ainda não sabem que seu riso só mostra uma causa.
 Ninguém jamais se feriu com o peso da poesia.
 Mas de suas próprias dores internas, ao percebê-la, sim, sofrem.
 De culpa, remorso ou nostalgia, se alimentam até que morrem.

 A poesia não cai, e não desce até que lhe doem sua chousa.
 E o poeta não caiu.
 O poeta pousa.

 "Oi!"