domingo, 8 de abril de 2018

História

A história humana nos presenteou com a divisão de tempo mais eclética de todos os tempos. Podemos rir de tempos funestos e lembrar com zelo de bagunças.
Podemos ser tristes em algum tempo, e também sozinhos.
Podemos estar para sempre com aqueles que amamos, fugindo dos que odiamos momentâneamente.
E podemos fazer isso rindo.
Com tantos fractais e tantas direções, haverá lugares em que ainda amamos , sem mácula, aqueles que agora se tornaram nossos inimigos em seu próprio tempo.
E foram esquecidos, ou transmutados em cores invisíveis e portanto indivisíveis, Inefáveis, Diáfanos, indizíveis abstratos, chamados obscuros pelos que não os vêem, e nem a sua luz.
Neste tempo, não existimos, enquanto em nossos presentes figuramos.
Aprendemos a permanecer em nossos presentes, mesmo que estes estejam no passado de outras pessoas. Apenas para não estar mais lá, até que se cumpram estações.
Podemos estar lá apenas em alguns momentos.
Podemos esperar, até quem sabe um dia, surja algo que floresça.
E quem sabe, poderemos ver a vida voltar àquele lugar a que chamamos um dia de Lar.

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