quinta-feira, 26 de abril de 2018

Restolho

Uma raça, um povo, uma etnia, infelizmente pode ter exilados. Não exilados políticos, mas exilados por cometerem crimes conta os seus, o fugidos de guerras e perseguições. Destes exilados os que se adaptam compões os que se escondem em estruturas protetoras, e os que não, vão se dissolvendo entre a população do novo lugar. Alguns se tornam verdadeiros restolhos do que foram, ficando destituídos de sua beleza ímpar, que são suas características étnicas. A partir disto segundo a força do caráter pessoal, sua personalidade ímpar, cheia de cores únicas manifesta a dignidade do seu povo original, ou a dissolução de seus traços num amalgamado de má adaptação, por fugir da própria raiz individual e sua conexão com a força coletiva dos seus símbolos.
Os exilados políticos, expostos e os exilados por crime, escondidos. Tem chance. Os que se tornam restolho, são fundidos, reciclados, ao pavimento comum, formado pelos restolhos do próprio povo local. E exilados de outros lugares também. Quando o novo lugar acolhe. Devido ao dano que receberam não podem voltar ao que eram. Se esqueceram, e não amam mais aquilo que foram, perderam sua conexão. Triste. Guardemos-nos de nos tornarmos restolho. De fora ou de dentro.

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