Inside there is other inside. but out there there are not out there.
...in out in out in out in out...
(todos os textos, poemas e frases são de autoria de D . Astronauta Ben Caetano e Mundofeliz!!!) o mundofeliz é onde você está, ou onde você quiser... lembre-se, foi você quem pediu.Então seja grato ao final. :)
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Não.
Quando alguém me pede mais do que eu quero dar, mesmo sem saber, o que ela quer é um não. Então eu lhe atendo.
por que eu sou o que.
Sei que é difícil entender que com um cérebro tão cerebral, eu tenha feito do timo meu timão. É QUE EU SOU MEU CORAÇÃO.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
O mágico
-Sabe senhor, não sei como fez, mas ainda assim não acredito que tenha feito o que propôs e me iludiu a ver!!!
-Alguém tem que ser platéia né...
-Alguém tem que ser platéia né...
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Sobre nada.
O nada é tudo que não for tudo.
E o tudo é tudo que não for o tal nada.
OU seja o nada é tudo , mas o tudo não é nada.
Entende?
Eu também. seja lá qual for sua resposta...
E o tudo é tudo que não for o tal nada.
OU seja o nada é tudo , mas o tudo não é nada.
Entende?
Eu também. seja lá qual for sua resposta...
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Sobre sorte
Raposas pensam que ter um pé de coelho dá boa sorte , quando conseguem pegar um ou não. Coelhos apenas na segunda hipótese.
sábado, 5 de novembro de 2011
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Aí pleibói!!!
A religião cria símbolos, ritmos, músicos, cenas e público. A arte olha e diz: "-Perdeu!!!"
domingo, 30 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Um sonho de nós
De todos os eus que sou eu. Em um eu sonhei que você me buscava e me beijava, descendo de um estranho avião de prata, e trazendo uma espumante bebida dourada. De todos os vocês que são você, por você eu me apaixonei. E por você e apenas por você, em qualquer você que seja, esperarei até que encontre. E então, de todos os nós possíveis, seremos o nós que se encontrou e se reconheceu naquele sonho.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
sábado, 27 de agosto de 2011
Deuses Ateus
Este é um tempo em que os homens são como deuses ateus. Amamos a tudo que criamos mas condenamos assim mesmo algumas de nossas criações. Amamos a tudo que criamos mas não cremos em nós mesmos. Haverá exceções?
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
domingo, 14 de agosto de 2011
Braços dados ou não
Gosto é que nem braço,
quem tem quer preservar.
Tem gente que já teve e perdeu
e tem gente que nunca teve.
Mas igualmente cada um quando tem, o tem próprio,
mesmo que seja igual ao do outro.
Quando os gostos se encontram em afinidade é um abraço!!!
mas quando não, é uma briga
ou um adeus...
quem tem quer preservar.
Tem gente que já teve e perdeu
e tem gente que nunca teve.
Mas igualmente cada um quando tem, o tem próprio,
mesmo que seja igual ao do outro.
Quando os gostos se encontram em afinidade é um abraço!!!
mas quando não, é uma briga
ou um adeus...
sábado, 30 de julho de 2011
Sobre certezas.
Certezas falham com mais frequência que os que as têm acreditam. E disso não tenho certeza.
sobre certezas.
Certezas falham com mais frequência que os que as têm acreditam. E disso não tenho certeza.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
as formidáveis formigarras
Depois de muitos invernos, surgiram formigas cantoras e cigarras nada malandras e muito trabalhadeiras, por causa da acolhida da cigarra original...
domingo, 5 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Mundofeliz noticia:
Fazer mal faz mal, fazer bem faz bem. Pense bem. Diga bem . Faça bem.
Mas se pensar, falar ou fizer mal.
Bem feito!!!
Mas se pensar, falar ou fizer mal.
Bem feito!!!
terça-feira, 31 de maio de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
Sentido!!!
Não via sentido em ter que fazer sentido,
até pra corneta,
quando era soldado.
Resolvi voltar a ser artista.
Pois artista não tem que fazer sentido...
até pra corneta,
quando era soldado.
Resolvi voltar a ser artista.
Pois artista não tem que fazer sentido...
segunda-feira, 23 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
piada
Um soldado chega numa trincheira de guerra, muito cedo na madruga antes da alva, e diz numa voz muito baixa, quase sussurando para o cabo:
-Seu Cabo, acabou a guerra.
O Cabo então diz, também sussurrando, para o sargento:
-Sargento, acabou a guerra.
O sargento então diz, também sussurrando, para o tenente.
-Tenente, acabou a guerra.
O tenente então diz, também sussurrando, para o capitão.
-Capitão, acabou a guerra.
O capitão então diz, também sussurrando, para o coronel.
-Coronel, acabou a guerra.
O coronel então diz, também sussurrando, para o major.
-Major, acabou a guerra.
O major então diz, também sussurrando, para o general.
-General, acabou a guerra.
Então o general diz sussurrando para o major:
-Se acabou a guerra por que você está falando baixo?
o major diz sussurrando para o coronel:
-Se acabou a guerra por que você está falando baixo?
O coronel diz sussurrando para o capitão:
-Se acabou a guerra por que você está falando baixo?
O capitão diz sussurrando para o tenente:
-Se acabou a guerra por que você está falando baixo?
O tenente diz sussurrando para o sargento:
-Se acabou a guerra por que você está falando baixo?
O sargento diz sussurrando para o cabo:
-Se acabou a guerra por que você está falando baixo?
E o cabo, ainda sussurrando, diz finalmente para o soldado:
diz para o coronel:
-Se acabou a guerra por que você está falando baixo?
E o soldado responde:
-É que eu sou rouco assim mesmo.
-Seu Cabo, acabou a guerra.
O Cabo então diz, também sussurrando, para o sargento:
-Sargento, acabou a guerra.
O sargento então diz, também sussurrando, para o tenente.
-Tenente, acabou a guerra.
O tenente então diz, também sussurrando, para o capitão.
-Capitão, acabou a guerra.
O capitão então diz, também sussurrando, para o coronel.
-Coronel, acabou a guerra.
O coronel então diz, também sussurrando, para o major.
-Major, acabou a guerra.
O major então diz, também sussurrando, para o general.
-General, acabou a guerra.
Então o general diz sussurrando para o major:
-Se acabou a guerra por que você está falando baixo?
o major diz sussurrando para o coronel:
-Se acabou a guerra por que você está falando baixo?
O coronel diz sussurrando para o capitão:
-Se acabou a guerra por que você está falando baixo?
O capitão diz sussurrando para o tenente:
-Se acabou a guerra por que você está falando baixo?
O tenente diz sussurrando para o sargento:
-Se acabou a guerra por que você está falando baixo?
O sargento diz sussurrando para o cabo:
-Se acabou a guerra por que você está falando baixo?
E o cabo, ainda sussurrando, diz finalmente para o soldado:
diz para o coronel:
-Se acabou a guerra por que você está falando baixo?
E o soldado responde:
-É que eu sou rouco assim mesmo.
Importante
NINGUÉM É MAIS IMPORTANTE QUE VC.
NINGUÉM É MAIS IMPORTANTE QUE EU.
NINGUÉM É MAIS IMPORTANTE.
TODOS SÃO IMPORTANTES.
IMPORTE-SE.
NINGUÉM É MAIS IMPORTANTE QUE EU.
NINGUÉM É MAIS IMPORTANTE.
TODOS SÃO IMPORTANTES.
IMPORTE-SE.
hERÓIS
MEUS ANTI- HERÓIS, CHAMADOS POR VOCÊS DE MEUS HERÓIS, MORRERAM DE OVERDOSE, MAS OS SEUS HERÓIS, A QUEM EU CHAMO DE TRAIDORES, LHES MATAM DE VERGONHA.
(homenagem a Cazuza)
(homenagem a Cazuza)
Entre lugares
A estrada é sempre nada entre um lugar e outro.
Esse nada em nenhum lugar,
Um lugar, entre um lugar e outro,
Com direções infinitas e múltiplas encruzilhadas,
Levará sempre a todos os lugares.
Nenhum lugar é como é lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum,
só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares,
Lugar nenhum.
A estrada.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
A estrada.
Só não se perca nela.
E não se perca entre eles.
Esse nada em nenhum lugar,
Um lugar, entre um lugar e outro,
Com direções infinitas e múltiplas encruzilhadas,
Levará sempre a todos os lugares.
Nenhum lugar é como é lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum,
só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares,
Lugar nenhum.
A estrada.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
Pois além de lugar nenhum, só restam todos os lugares.
E além de todos os lugares, lugar nenhum.
A estrada.
Só não se perca nela.
E não se perca entre eles.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
sobre os que procuram defeitos
Quando alguém chega procurando defeitos em mim com uma lupa fico morrendo de pena , pois sei que ela também vê seus próprios defeitos com a mesma lente de aumento...
domingo, 8 de maio de 2011
CASTELO DE PEDRAS
Um certo viajante, após uma longa caminhada, chegou a um lindo jardim e ao longe via-se um grande castelo.
O Jardineiro estava logo na entrada e cuidava com muito carinho das flores que ali estavam. O viajante perguntou:
-Porque cuidas tão afetuosamente destas flores?
-São meu maior tesouro - repondeu o jardineiro - são as flores que me atiram no meu estpetáculo diário. Sou artista de rua faz muito tempo e sempre sou muito aplaudido.
- De que é o espetáculo?
- Sou palhaço.
- Você é o palhaço? Não te reconheci sem a maquilagem! Sempre gostei muito dos seu números!
- Muito grato!
- E aquele castelo? você trabalha para o dono dele?
- O castelo é meu, eu o construo com as pedras que me atiram, também nos espetáculos.
- Caramba, então você ganha muito mais pedradas que flores!
- Não meu amigo, é que daqui não dá pra ver todas as flores. Quer vir ao meu castelo?
O viajante assentiu e foram andando até lá.
-quer dizer que me atirou flores?- continuou.
-Não tinha flores, lhe atirei dinheiro.
-Dinheiro é um enigma, nunca sei se são flores ou pedras. Agora sei que o seu eram flores. Muito grato, novamente!
Ao chegar ao castelo o viajante reparou que não havia ali outros moradores e perguntou:
- Por que não tem mais ninguém aqui?
- O Castelo é muito frio, nem mesmo eu moro aqui, tenho uma choupana bem na próxima colina.
- E por que então mantém o castelo? - Perguntou enquanto subiam as escadas.
E ao chagar na torre mais alta, o agora reconhecido rei-palhaço disse:
-Somente do alto de todos insultos vemos melhor a extensão das flores atiradas. Pois estas sempre parecem pequenas perto daqueles. Subindo aqui eu posso ver todas, mas é muito frio e só, para ficar perto delas tenho que descer e pôr os pés no chão. Só assim para sentir o perfume.
E apontou para a colina, onde ao longe muito longe se via a casinha do anfitrião, humilde, com sua esposa cuidando de suas crianças e seus amigos animais. tudo cercado por muitas flores até o horizonte. Ficou surpreso pela quantidade e variedade de flores que haviam lá e mais ainda pela extensão do jardim. E foi tambem a casa do palhaço-rei conhecer sua família e seus amigos. Que eram todos muito felizes.
Seguiu seu caminho e um dia, passando nas ruas da cidade, fez questão de atirar flores ao palhaço que ali se apresentava. Agora ele sabia que o palhaço também era um rei. Só que sem súditos, apenas com sua família, seus amigos, suas flores e seu castelo.
E aprendeu a plantar flores e e guardar pedras.
O Jardineiro estava logo na entrada e cuidava com muito carinho das flores que ali estavam. O viajante perguntou:
-Porque cuidas tão afetuosamente destas flores?
-São meu maior tesouro - repondeu o jardineiro - são as flores que me atiram no meu estpetáculo diário. Sou artista de rua faz muito tempo e sempre sou muito aplaudido.
- De que é o espetáculo?
- Sou palhaço.
- Você é o palhaço? Não te reconheci sem a maquilagem! Sempre gostei muito dos seu números!
- Muito grato!
- E aquele castelo? você trabalha para o dono dele?
- O castelo é meu, eu o construo com as pedras que me atiram, também nos espetáculos.
- Caramba, então você ganha muito mais pedradas que flores!
- Não meu amigo, é que daqui não dá pra ver todas as flores. Quer vir ao meu castelo?
O viajante assentiu e foram andando até lá.
-quer dizer que me atirou flores?- continuou.
-Não tinha flores, lhe atirei dinheiro.
-Dinheiro é um enigma, nunca sei se são flores ou pedras. Agora sei que o seu eram flores. Muito grato, novamente!
Ao chegar ao castelo o viajante reparou que não havia ali outros moradores e perguntou:
- Por que não tem mais ninguém aqui?
- O Castelo é muito frio, nem mesmo eu moro aqui, tenho uma choupana bem na próxima colina.
- E por que então mantém o castelo? - Perguntou enquanto subiam as escadas.
E ao chagar na torre mais alta, o agora reconhecido rei-palhaço disse:
-Somente do alto de todos insultos vemos melhor a extensão das flores atiradas. Pois estas sempre parecem pequenas perto daqueles. Subindo aqui eu posso ver todas, mas é muito frio e só, para ficar perto delas tenho que descer e pôr os pés no chão. Só assim para sentir o perfume.
E apontou para a colina, onde ao longe muito longe se via a casinha do anfitrião, humilde, com sua esposa cuidando de suas crianças e seus amigos animais. tudo cercado por muitas flores até o horizonte. Ficou surpreso pela quantidade e variedade de flores que haviam lá e mais ainda pela extensão do jardim. E foi tambem a casa do palhaço-rei conhecer sua família e seus amigos. Que eram todos muito felizes.
Seguiu seu caminho e um dia, passando nas ruas da cidade, fez questão de atirar flores ao palhaço que ali se apresentava. Agora ele sabia que o palhaço também era um rei. Só que sem súditos, apenas com sua família, seus amigos, suas flores e seu castelo.
E aprendeu a plantar flores e e guardar pedras.
domingo, 1 de maio de 2011
Pisar no olhos lhes retira as asas. (o que aconteceu com meus óculos)
Tudo está uma escuridão só. Eu e e meus óculos escuros de grau, nos esforçamos muito pra chegar a barraca.
Abro o zíper, penso, se estes óculos caírem lá dentro nunca os encontrarei esta noite.
Deixo-os então junto a porta. Entro. Preciso mesmo do que procuro? Não sei. As vezes tudo parece uma armadilha do destino.
Achei! Tomo meu "remédio" e procuro a porta novamente.
... CRACKKK!
Meu olhos!
Meus olhos!
Como pude?
Como pude pisar, sem olhar, no meu companheiro de tantos anos?
Como pude esquecer dele, que me ajudou a encontrar a porta?
Agora o levo sem suas asas, em minhas mãos, amputadas.
Pisar nos olhos lhes retira as asas.
Fiquei triste por um momento. Mas logo meu "remédio" fez efeito e comecei a saltitar pelo caminho.
Terei novos olhos com novas asas!
Estou num festival de rock e vou curtir o momento! mesmo que não o veja bem, eu o sentirei.
E estes olhos serão santificados, como arte, em minha parede!
Abro o zíper, penso, se estes óculos caírem lá dentro nunca os encontrarei esta noite.
Deixo-os então junto a porta. Entro. Preciso mesmo do que procuro? Não sei. As vezes tudo parece uma armadilha do destino.
Achei! Tomo meu "remédio" e procuro a porta novamente.
... CRACKKK!
Meu olhos!
Meus olhos!
Como pude?
Como pude pisar, sem olhar, no meu companheiro de tantos anos?
Como pude esquecer dele, que me ajudou a encontrar a porta?
Agora o levo sem suas asas, em minhas mãos, amputadas.
Pisar nos olhos lhes retira as asas.
Fiquei triste por um momento. Mas logo meu "remédio" fez efeito e comecei a saltitar pelo caminho.
Terei novos olhos com novas asas!
Estou num festival de rock e vou curtir o momento! mesmo que não o veja bem, eu o sentirei.
E estes olhos serão santificados, como arte, em minha parede!
quarta-feira, 30 de março de 2011
Linguagem figurada sobre conceito desprovido de forma.
-Amor, por que você medita tanto?
-Tento atingir um momento em que meu pensamento pare.
-E para quê?
-Para sentir o estado de não pensar, de apenas sentir e assim perceber a grandeza do nada.
-Que coisa bonita, amor!!!
-Podemos fazer isso juntos?
- Claro!
Ela então se senta sobre ele, ainda de olhos fechados e pernas cruzadas, e lhe beija profundamente, sentindo o calor do seu corpo pelo exercício mental que fazia.
Sente seu vigor sob si, e gemendo, suspira:
-Ain!!! O nada é tudo!!!
Nem sabe que usou uma linguagem figurada para um conceito desprovido de forma, de forma paradoxal.
-Tento atingir um momento em que meu pensamento pare.
-E para quê?
-Para sentir o estado de não pensar, de apenas sentir e assim perceber a grandeza do nada.
-Que coisa bonita, amor!!!
-Podemos fazer isso juntos?
- Claro!
Ela então se senta sobre ele, ainda de olhos fechados e pernas cruzadas, e lhe beija profundamente, sentindo o calor do seu corpo pelo exercício mental que fazia.
Sente seu vigor sob si, e gemendo, suspira:
-Ain!!! O nada é tudo!!!
Nem sabe que usou uma linguagem figurada para um conceito desprovido de forma, de forma paradoxal.
quinta-feira, 17 de março de 2011
Milhão
Essa é história de um retirante analfabeto que ao chegar na cidade grande vê as pessoas amontoadas numa banca de jornal e pergunta o que está escrito ali.
O rapaz da frente, que estava mais preocupado com o futebol , passou o olho na Manchete e disse que um artista havia ganho um milhão para falar poemas.
Então o retirante resolveu fazer um versinho pra esse milhão.
Um milhão na minha mão,
ai que tentação!
Cumê tudo sozinho,
ou dividi com os irmão.
Eu debuiava ele todo
e fazia uma prantação.
O rapaz da frente, que estava mais preocupado com o futebol , passou o olho na Manchete e disse que um artista havia ganho um milhão para falar poemas.
Então o retirante resolveu fazer um versinho pra esse milhão.
Um milhão na minha mão,
ai que tentação!
Cumê tudo sozinho,
ou dividi com os irmão.
Eu debuiava ele todo
e fazia uma prantação.
terça-feira, 15 de março de 2011
Quem vê acha, mas o cego sabe.
Um amigo certa vez estava narrando um show de ilusionismo pra um defeciente visual.
-ele tirou um lenço do bolso.
-sacudiu o lenço.
- o lenço virou um pombo!!!
e o cego:
- que nada, o pombo estava no bolso dele.
-...
-agora ele pôs uma cartola na mesa.
-bateu com a varinha na cartola.
- tirou um coelho da cartola!!!
de novo:
- porra, o coelho tava num fundo falso embaixo da mesa. disse já levantando
para partir.
Pensou de novo no que viu. Viu que o cego tinha razão e perguntou como ele sabia.
-eu não sabia da cartola, da varinha e nem do lenço, mas estranhei quando ouvi o som de um coelho numa gaveta e de um pombo no bolso.
As vezes o ouvir e o falar de um cego é mais acurado que o olho distraído do que vê.
-ele tirou um lenço do bolso.
-sacudiu o lenço.
- o lenço virou um pombo!!!
e o cego:
- que nada, o pombo estava no bolso dele.
-...
-agora ele pôs uma cartola na mesa.
-bateu com a varinha na cartola.
- tirou um coelho da cartola!!!
de novo:
- porra, o coelho tava num fundo falso embaixo da mesa. disse já levantando
para partir.
Pensou de novo no que viu. Viu que o cego tinha razão e perguntou como ele sabia.
-eu não sabia da cartola, da varinha e nem do lenço, mas estranhei quando ouvi o som de um coelho numa gaveta e de um pombo no bolso.
As vezes o ouvir e o falar de um cego é mais acurado que o olho distraído do que vê.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Quando o carrossel quebra.
Quando o carrossel quebra.
O dono xinga.
A criança chora.
O palhaço continua rindo.
Os pais e avós lamentam.
O bilheteiro se desespera acudindo.
Todo mundo vai embora.
E enquanto o padre,
Ainda em sua igreja, ora.
E um casal alhures, alheio a tudo namora,
Chega o carro,
E pais e crianças vão
Em imediato embarque.
Os pais consolam os filhos:
-Sabemos onde há outro parque.
E enquanto discutem,
O biólogo e o astrônomo,
Sobre o mar e sob o céu.
Na cabeça do fabricante
Permanesce a pergunta:
-Quem quebrou o meu brinquedo?
-Farei dessa vez uma roda gigante,
Ou novamente um carrossel?
O dono xinga.
A criança chora.
O palhaço continua rindo.
Os pais e avós lamentam.
O bilheteiro se desespera acudindo.
Todo mundo vai embora.
E enquanto o padre,
Ainda em sua igreja, ora.
E um casal alhures, alheio a tudo namora,
Chega o carro,
E pais e crianças vão
Em imediato embarque.
Os pais consolam os filhos:
-Sabemos onde há outro parque.
E enquanto discutem,
O biólogo e o astrônomo,
Sobre o mar e sob o céu.
Na cabeça do fabricante
Permanesce a pergunta:
-Quem quebrou o meu brinquedo?
-Farei dessa vez uma roda gigante,
Ou novamente um carrossel?
quinta-feira, 10 de março de 2011
SOBRE AS TREVAS E A LUZ
A luz não busca a luz nem a nada quer iluminar. Ela se move e ilumina seu próprio caminho, que faz segundo a Lei, as trevas nada buscam obscurecer e nem se movem, pois estão em seu lugar pela mesma Lei, e apenas cumprem seu tempo seja ele eterno ou sucinto.
Só aqueles que ainda estão entre a luz e as trevas buscam por uma ou por outra, fugindo do que pensam ser seus opostos e buscando o que pensam ser seus semelhantes. Nestes não se faz presente a liberdade da Lei. A luz é. A treva está. E ambas dançam o devir conjuntamente.
Só aqueles que ainda estão entre a luz e as trevas buscam por uma ou por outra, fugindo do que pensam ser seus opostos e buscando o que pensam ser seus semelhantes. Nestes não se faz presente a liberdade da Lei. A luz é. A treva está. E ambas dançam o devir conjuntamente.
SINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMO
SINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMOSINTOMUITOEUTEAMO
terça-feira, 8 de março de 2011
O homem de pedra
Um dia eu comi muitos cogumelos e fui pra cachoeira. Isso é muito desaconselhável , pois o encanto da água é muito mais forte quando sob efeito de enteógenos, a pessoa pode não resistir e se afogar.
Quando cheguei lá, comecei a ter mirações enquanto olhava para as pedras da cachoeira. de repente eu o vi. O homem de pedra, encostado na cacheira e coberto de limo por todo o corpo. e começamos a conversar mentalmente. ele me contou que no começo não era de pedra , mas era na verdade como nós, feitos de energia mas que um dia ele tocou nas pedras da cacheira, e sentir o frio e a textura daquelas pedras foi tão bom que ele foi ficando ali.
afagando a pedra, bem devagar pra sentir a energia que emanava dela e a humidade que passava da pedra para ele. cada vez ele afagava a pedra mais devagar e se sentia mais como elas até que seus movimentos se tornaram tão lentos e seu corpo tão frio e rígido com o frio, que ele se tornou pedra.
e não só isso, ele se fundiu com elas definitivamente. e se tornou parte da pedras que estão por todo o planeta.
entendi então que não fui eu que o vi. foi ele que se revelou para mim. quis minha amizade. nos amamos com um amor que eu nunca conheci , com uma aceitação que é raríssima entre os humanos que não são de pedra .
naquele dia eu percebi que a pedra, a cachoeira e o planeta todo estamos vivos. que somos um só. e que a imobilidade é uma ilusão. tudo está se movendo, todo o tempo. minha mente se desacelerou tanto que eu pude ver ele acariciar a pedra.
Tinha outra pessoa perto de mim que também tinha comido cogumelos, e ao mostrar pra ele o homem de pedra também conseguiu vê-lo. mas levou tudo aquilo como onda de cogu. e voltou pra detrás do véu.
Eu nunca mais voltei a falar nisso. Até hoje quando chego perto das pedras da natureza ele acena pra mim, sem a necessidade de que eu coma cogumelos pra isso. mas como sabe que ninguém mais vai acreditá-lo e respeitar sua existência. Não se revela mais pra quem está perto . Só eu o vejo. Eu também já não tento ficar mostrando a realidade das coisas para as pessoas. elas que abram seus olhos e enxerguem o que puderem , mas sempre lutarei para que as pedras seja preservadas como escolheram viver, em seu reino mineral.
Nunca contei isso pra ninguém antes, exceto para aquele meu amigo que estava lá, mas acho que agora é uma boa hora.
Mundofeliz onde tudo é humano, tudo.
e também feliz.
Quando cheguei lá, comecei a ter mirações enquanto olhava para as pedras da cachoeira. de repente eu o vi. O homem de pedra, encostado na cacheira e coberto de limo por todo o corpo. e começamos a conversar mentalmente. ele me contou que no começo não era de pedra , mas era na verdade como nós, feitos de energia mas que um dia ele tocou nas pedras da cacheira, e sentir o frio e a textura daquelas pedras foi tão bom que ele foi ficando ali.
afagando a pedra, bem devagar pra sentir a energia que emanava dela e a humidade que passava da pedra para ele. cada vez ele afagava a pedra mais devagar e se sentia mais como elas até que seus movimentos se tornaram tão lentos e seu corpo tão frio e rígido com o frio, que ele se tornou pedra.
e não só isso, ele se fundiu com elas definitivamente. e se tornou parte da pedras que estão por todo o planeta.
entendi então que não fui eu que o vi. foi ele que se revelou para mim. quis minha amizade. nos amamos com um amor que eu nunca conheci , com uma aceitação que é raríssima entre os humanos que não são de pedra .
naquele dia eu percebi que a pedra, a cachoeira e o planeta todo estamos vivos. que somos um só. e que a imobilidade é uma ilusão. tudo está se movendo, todo o tempo. minha mente se desacelerou tanto que eu pude ver ele acariciar a pedra.
Tinha outra pessoa perto de mim que também tinha comido cogumelos, e ao mostrar pra ele o homem de pedra também conseguiu vê-lo. mas levou tudo aquilo como onda de cogu. e voltou pra detrás do véu.
Eu nunca mais voltei a falar nisso. Até hoje quando chego perto das pedras da natureza ele acena pra mim, sem a necessidade de que eu coma cogumelos pra isso. mas como sabe que ninguém mais vai acreditá-lo e respeitar sua existência. Não se revela mais pra quem está perto . Só eu o vejo. Eu também já não tento ficar mostrando a realidade das coisas para as pessoas. elas que abram seus olhos e enxerguem o que puderem , mas sempre lutarei para que as pedras seja preservadas como escolheram viver, em seu reino mineral.
Nunca contei isso pra ninguém antes, exceto para aquele meu amigo que estava lá, mas acho que agora é uma boa hora.
Mundofeliz onde tudo é humano, tudo.
e também feliz.
segunda-feira, 7 de março de 2011
Feminina memória
Minha memória é feminina.
Ela ri,
chora,
se fere,
sangra,
e se ferida custa a cicatrizar.
Ela pode ser seduzida pelas palavras,
e guardar por toda vida a memória de um toque.
Ela pode gerar filhos,
expressão da minha arte.
E pode dançar,
coladinho,
com meus masculinos pensametos.
Ela perdoa, mas jamais esquece,
ainda que possa mudar o olhar sobre suas cicatrizes,
e chorar de alegria,
só por compreender o que um dia a fez chorar de dor.
E ela está aprisionada,
Entre o pensameto que é uma cortante espada,
e arte que, sem esforço, exala
seu feminino e inebriante perfume de flor.
Ela ri,
chora,
se fere,
sangra,
e se ferida custa a cicatrizar.
Ela pode ser seduzida pelas palavras,
e guardar por toda vida a memória de um toque.
Ela pode gerar filhos,
expressão da minha arte.
E pode dançar,
coladinho,
com meus masculinos pensametos.
Ela perdoa, mas jamais esquece,
ainda que possa mudar o olhar sobre suas cicatrizes,
e chorar de alegria,
só por compreender o que um dia a fez chorar de dor.
E ela está aprisionada,
Entre o pensameto que é uma cortante espada,
e arte que, sem esforço, exala
seu feminino e inebriante perfume de flor.
Eu Já.
Já estive no banco e no púlipito de uma igreja.
Numa cela de cadeia e num quarto de sanatório.
Num banco de classe e na frente de um quadro negro.
No público e no palco.
Já fui militar e hippie de estrada.
Já sonhei acordado e estive consciente num sonho.
Já amei sem ser amado e fui amado sem amar.
Ja gritei pra ninguém e ouvi o silêncio dos quem estava ao meu lado.
Já desenhei na água e li no fogo.
Já segui os instintos humanos e pensei como um irracional.
Já fui ateu e espiritualista.
Já vi o mundo de dentro e de fora.
Já conversei com estrelas e não entendi pessoas.
Eu já. eu, já. já, eu? já? eu...
O que é que eu sei da vida?
Nada sei.
Mas já soube, e já sabia...
Numa cela de cadeia e num quarto de sanatório.
Num banco de classe e na frente de um quadro negro.
No público e no palco.
Já fui militar e hippie de estrada.
Já sonhei acordado e estive consciente num sonho.
Já amei sem ser amado e fui amado sem amar.
Ja gritei pra ninguém e ouvi o silêncio dos quem estava ao meu lado.
Já desenhei na água e li no fogo.
Já segui os instintos humanos e pensei como um irracional.
Já fui ateu e espiritualista.
Já vi o mundo de dentro e de fora.
Já conversei com estrelas e não entendi pessoas.
Eu já. eu, já. já, eu? já? eu...
O que é que eu sei da vida?
Nada sei.
Mas já soube, e já sabia...
sexta-feira, 4 de março de 2011
Na encruzilhada de uma teia.
Quando todos os caminhos se cruzaram
E percebi que eram todos um só,
Mas indo pra várias direções.
Decidi que melhor que ensinar a seguir caminhos,
Seria criar suas ligações.
E assim surgiram novos caminhos,
Configurando a teia que se formou.
Já não importa qual a direção.
Se quem saiu na minha frente
Atrás de mim voltou.
A terra é elíptica.
A mentira é mítica
Os caminhos são falsos como quem os criou.
De Verdade,
Só a encruzilhada me restou.
E percebi que eram todos um só,
Mas indo pra várias direções.
Decidi que melhor que ensinar a seguir caminhos,
Seria criar suas ligações.
E assim surgiram novos caminhos,
Configurando a teia que se formou.
Já não importa qual a direção.
Se quem saiu na minha frente
Atrás de mim voltou.
A terra é elíptica.
A mentira é mítica
Os caminhos são falsos como quem os criou.
De Verdade,
Só a encruzilhada me restou.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
A montanha está andando.
Não é, por que não estamos percebendo, que a montanha não está se movendo, ela só se move mais devagar do que nossos olhos podem perceber.
Se tivéssemos tempo um dia perceberíamos a diferença. Não temos tempo , mas a humanidade tem, um dia ela olhará em volta e zás, virou um mundofeliz.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
blasfêmia
Eu blasfemarei contra qualquer deus(a) que maltrate a Terra e seus habitantes e contra qualquer deus(a) que estimule tais maus tratos. Porque apesar de todas as contradições naturais, humanas e animais eu amo meu universo, meu planeta e seus habitantes, como amo a mim mesmo.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Do sucesso na natureza
O maiores trunfos de qualquer animal na natureza são:
1) dedectar os padrões existentes,
2) desprezar os falso padrões,
3) saber esconder os seus padrões de quem não é amistoso e ao mesmo tempo mostrá-los a quem é.
4) fazer o hostis crerem em falsos padrões.
domingo, 23 de janeiro de 2011
felicidade geral
O melhor para a humanidade é o melhor para mim, o inverso também é verdadeiro.
Nenhuma casa é feliz tendo sequer um morador deprimido.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Sobre artistas e críticos.
Adoro artistas.
Quando um artista se inspira positivamente ou negativamente ele cria.
Quando negativamente, para desabafar, corrigir, dar uma alternativa e ás vezes, até para sepultar uma situação.
Quando positivamente, para superar, para impressionar, para homenagear, ou mesmo para criar uma situação.
Na minha humilde opinião, é o que todo crítico deveria estar fazendo, seja em arte ou qualquer outro assunto...
Enquanto o artista dá vida e morte, os críticos criam fantasmas e abortos.
Detesto críticos...
Quando um artista se inspira positivamente ou negativamente ele cria.
Quando negativamente, para desabafar, corrigir, dar uma alternativa e ás vezes, até para sepultar uma situação.
Quando positivamente, para superar, para impressionar, para homenagear, ou mesmo para criar uma situação.
Na minha humilde opinião, é o que todo crítico deveria estar fazendo, seja em arte ou qualquer outro assunto...
Enquanto o artista dá vida e morte, os críticos criam fantasmas e abortos.
Detesto críticos...
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Sobre sonhos 1
Acordo de outro sonho,
E tento novamente me lembrar de tudo que sonhei,
Penso no tempo do eventos e nas mudanças bruscas de cenário e figurino.
Me lembro de que o tempo que dormi não foi suficiente para a conclusão de tudo que se passou.
De repente penso numa notícia que li,
De um homem, que sonhou viver setenta anos.
Casar, criar filhos e ver netos.
Prosperar nos negócios e,
Ao envelhecer, se agarrar tanto a vida quanto quando era uma criança.
Não desejando morrer.
E ao morrer no sonho, acordou no outro dia.
Com vinte e poucos anos,
Solteiro e sem filhos.
Disse a notícia que ele teve que fazer terapia,
Pra lidar com o fato de que teria de viver tudo de novo.
E com a possibilidade muito mais provável de ser tudo diferente.
Sem a mulher amada, sem filhos e prosperidade.
Sem chegar sequer a velhice.
Mas o que mais me espanta é que ele viveu tudo isso sem perceber que era só um sonho.
E que isso pode estar acontecendo com qualquer um de nós.
E de repente acordarmos velhos,
Nos lembrando de um sonho sobre um dia em que jovens escrevíamos sobre sonhos.
No fim tudo pode ser um devaneio da mente.
Até o acordar em si e o morrer.
E tento novamente me lembrar de tudo que sonhei,
Penso no tempo do eventos e nas mudanças bruscas de cenário e figurino.
Me lembro de que o tempo que dormi não foi suficiente para a conclusão de tudo que se passou.
De repente penso numa notícia que li,
De um homem, que sonhou viver setenta anos.
Casar, criar filhos e ver netos.
Prosperar nos negócios e,
Ao envelhecer, se agarrar tanto a vida quanto quando era uma criança.
Não desejando morrer.
E ao morrer no sonho, acordou no outro dia.
Com vinte e poucos anos,
Solteiro e sem filhos.
Disse a notícia que ele teve que fazer terapia,
Pra lidar com o fato de que teria de viver tudo de novo.
E com a possibilidade muito mais provável de ser tudo diferente.
Sem a mulher amada, sem filhos e prosperidade.
Sem chegar sequer a velhice.
Mas o que mais me espanta é que ele viveu tudo isso sem perceber que era só um sonho.
E que isso pode estar acontecendo com qualquer um de nós.
E de repente acordarmos velhos,
Nos lembrando de um sonho sobre um dia em que jovens escrevíamos sobre sonhos.
No fim tudo pode ser um devaneio da mente.
Até o acordar em si e o morrer.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
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