segunda-feira, 22 de março de 2010

Da minha janela

Da minha janela vejo o mundo inteiro,
E anoto o que gosto.
Da minha janela vejo o que está perto ou a distância,
Ouço as brigas e palavrões da vizinhança.
Da minha janela vejo os que se escondem,
Os que falam pelas costas, os que de tudo sabem.
Da minha janela vejo nascerem e morrerem pessoas.
Sem distinção ou mérito, todos morrem.
Da minha janela vejo o amanhecer e a chegada da escuridão.
E nem sempre a lua empresta seu clarão.
Da minha janela eu vejo tudo o que sai,
Mas só as vezes falo do que vi.
E nunca olho para dentro das janelas que vejo.
E se você, meu vizinho, não vê nada disto,
Talves seja bom olhar pra fora de vez em quando...

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