domingo, 31 de janeiro de 2010

TEORIA E PRÁTICA DO SER ETERNO

      Se começarmos uma investigação de nós mesmos, com todos os recurso disponíveis a qualquer indivíduo, começando pelo ponto médio, considerando-se esse ponto o momento presente, inauferível e imensurável por sua eternidade indivisível, e investigarmos em ambos os sentidos temporais, passado e futuro, e também no espaço, para dentro centralizando e para fora em todas as direções possíveis, penso que chegaremos ao reinício do momento de onde, na verdade, nunca nos movemos, apesar de estarmos sempre nos movendo por todos os caminhos antes citados.
     E na verdade, penso que é isso que somos, o que fazemos em última instância.
     De um momento eterno observamos o cosmos para dentro e fora por dentro e fora. Para isto inventamos a geologia, a arqueologia ,a astronomia, a astrofísica, a biologia. Para seguir essas direções . Dentro , fora , passado , futuro. Para fugir da única coisa que une tudo isso, o aqui e agora. Buscando informações sobre o universo, interno e externo. E e interpretandoos essas informações com mais ou menos coesão harmõnica, e repartindo entre nós essas impressões. Conhecer e sentir essas impresões é que nos dá sentido a vida ,é o alvo da busca e também seu maior incentivo, sua maior droga, sua isca.
     "Decifra-me ou te devoro", disse a esfinge, formada de animais, de gente, de céus, de Terra, de direções.
     A curiosidade mata de curiosidade, só pra saber como é morrer. Ou a curiosidade nos faz viver, só pra saber como é viver?
     Se ser o que somos é fazer o que fazemos, somos buscadores, e também o alvo de nós mesmos. Atraímos a nós mesmos a essa busca de nós mesmos e isso apenas por nós mesmos. Pela nossa única vontade comum. Conhecer em todos os sentidos.
    É isso que somos, de onde viemos e para onde vamos.
    Sendo agora o que seremos e sempre fomos, o ser, somos um verbo que se conjuga no presente. E o passado e o futuro são erros de conjugação, do que o tempo não é em detrimento do que a eternidade é. O ser, nós.
   Não somos tempo, não somos criados e nem consumidos por ele. Ele nem é real. Nós é que somos. Como se fossêmos apenas o agora e o aqui, e o passado, o futuro e o lá seriam os alter-egos de um distúrbio dissociativo esquizofrênico geral.
  "SOMOS"(nozes? cascas? frutos? sementes? árvores?)!!!
  Ou será tudo uma coisa só?
           AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!


"O FINÍCIO É A IN-PRESSÃO QUE ANTES-CEDE O REI-CO-MEI-ÇO"

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